Coren suspende interdição ética no Hospital de Socorro

Reunião com representantes da SES, Coren e FHS (Foto: Ascom / Coren)

O Conselho Regional de Enfermagem de Sergipe (Coren/SE) realizou a suspensão da interdição ética no setor de urgência e emergência do Hospital Regional José Franco Sobrinho, em Nossa Senhora do Socorro. Com a decisão do Coren, o pronto socorro daquela unidade de saúde voltou a funcionar em sua plenitude neste sábado, 28.

A medida é consequencia dos ajustes de segurança adotadas pela Secretaria de Estado da Saúde (SES) e Policia Militar (PM) para garantir a segurança dos profissionais e dos pacientes que frequentam o hospital.

Segundo a presidente do Coren, Gabryella Resende, uma reunião foi realizada logo após a interdição ética unidade hospitalar ocorrida na sexta-feira, 27. “Aconteceu uma reunião com representantes do Coren, da Fundação Hospitalar de Saúde (FHS) e Secretaria de Estado da Saúde (SES) no qual foi assinado, por todos, um termo de ajuste de conduta com prazos para a efetivação das melhorias na segurança do local”, informou.

“As medidas foram aprovadas pelo Coren, pois o clima de insegurança no local estava ocasionando demissões de profissionais da saúde. Agora, o número de vigilantes irá aumentar na unidade. Tais ajustes amenizarão os problemas enfrentados pelos trabalhadores e pacientes”, argumenta Gabryella Resende.

A presidente afirma que o Coren estará fiscalizando o processo de ajustamento. “Fomos hoje [sábado, 28] ao hospital para conferir se as medidas foram adotadas. Caso não haja cumprimento das providências, pode ocorrer do hospital ser novamente interditado”, revelou, acrescentando que constatou que as medidas já estão sendo cumpridas.

Conforme a superintendente do Hospital Regional de Socorro, Geisenete Santos, as medidas apresentadas no acordo já começaram a vigorar. “O número de segurança passou de dois para cinco e o posto de patrulha da PM está funcionando na frente da unidade hospitalar. Tudo isso para dar tranquilidade aos serviços hospitalares”, garante.

Entenda o caso

Diante de ameaças e até mesmo de atentados contra a vida dos profissionais, o Coren/SE entrou no dia 22 de novembro com uma Interdição Ética Parcial, suspendendo o atendimento de enfermagem para casos que não fossem emergenciais e de urgência. A Justiça inicialmente obrigou a suspensão da interdição a pedido da Fundação e o Conselho foi informado no dia 25 do mesmo mês, quando cumpriu a liminar.

Porém, diante da gravidade da ausência de segurança, o processo de Interdição Ética Parcial foi reaberto, na última sexta-feira, dia 27, quando os enfermeiros, auxiliares e técnicos de enfermagem receberam orientações de como deviam proceder para o atendimento apenas de casos selecionados com gravidade de Urgência e Emergência.

Por Geilson Gomes e Cássia Santana

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