Corredor da Área Verde Trauma I do Huse é esvaziado

A ação foi no corredor da Área Verde Trauma I, que comportava cerca de 22 pacientes entre as mais diversas especialidades (Foto: SES)

Mais um corredor do Pronto Socorro do Hospital de Urgência de Sergipe (Huse) é esvaziado. Depois do compromisso do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES), de manter o corredor da área de catástrofe sem pacientes, a gestão do hospital realizou mais um grande feito priorizando a humanização dos serviços e, dessa vez, a ação foi no corredor da Área Verde Trauma I, que comportava cerca de 22 pacientes entre as mais diversas especialidades.

De acordo com o diretor técnico do Huse, Wagner Andrade, o corredor não é lugar para usuário muito menos para a pessoa que está doente. “A gente evita ao máximo que as pessoas sejam tratadas nos corredores. Essa administração tem o cuidado de paulatinamente fazer as mudanças necessárias no ambiente hospitalar que levem à desocupação dos corredores. Mas o mais importante, além de esvaziar o corredor, é ter uma ambiência limpa, um local onde as pessoas possam transitar livremente, é saber também que o usuário tem uma melhora no atendimento. Isso significa que ele não está no corredor e está sendo acolhido em enfermarias, que é o lugar para receber pacientes”, enfatizou.

Nos últimos seis meses, a nova gestão do Huse vem reduzindo as filas de cirurgias. Para se ter uma ideia, antes, a fila era de mais de 64 pacientes da ortopedia. Hoje, o hospital tem vagas para os pacientes que estão chegando e praticamente tem o seu problema solucionado em dois dias. “As cirurgias ortopédicas esperavam cerca de três meses para serem realizadas e, hoje, temos uma fila de 4 ou 5 dias. A neurocirurgia era uma fila gigante e, agora, temos cerca de dois pacientes na fila para fazer a cirurgia. As filas estão menores, as pessoas estão sendo atendidas rapidamente, os problemas sendo resolvidos, isso significa menos complicações e qualidade de vida aos usuários”, declarou Wagner Andrade.

São pacientes das mais diversas especialidades como cirurgia geral, vascular e neurocirurgia. Como aconteceu com o corredor da catástrofe que enchia e esvaziava, o diretor técnico do Huse explica que a intenção agora é usar a verde trauma I como se fosse a catástrofe. “Quando a gente não suportar o espaço da Área Verde Trauma, a gente vai ocupar aquela região e no futuro não precisar mais daquele espaço, pois as pessoas serão atendidas e destinadas aos leitos normais de internamento. Atualmente, naquele corredor  só da parte do trauma são 17 pacientes, juntando com a parte da azul e verde chegaria a 22 pacientes”, disse.

Fonte: SES

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