O Laboratório de Sergipe (Lacen) não tem mais demanda reprimida de amostras para testagem da covid-19, mas continua mandando diariamente para a Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz) um quantitativo de amostras. O motivo é o baixo número de kits de amplificação RT-PCR – utilizados para detecção do novo coronavírus – no Ministério da Saúde.
De acordo com o superintendente do Lacen, Cliomar Alves, as amostras ainda estão sendo enviadas para Fiocruz porque o Lacen está priorizando a utilização dos kits de amplificação RT-PRC nos casos de urgência.
“Os kits estão em falta, mas já recebemos a informação de que esses kits estão chegando no Ministério da Saúde e acreditamos que vamos recebê-los na semana que vem. Temos estoque ainda para mais três semanas de testagem, mas por precaução, estamos guardando o que temos para casos de urgência”, explica.
Cliomar lembra que a quantidade de amostras recebidas diariamente ainda é grande, mas o Lacen tem capacidade instalada para fazer a análise de todas essas amostras. “Estamos fazendo a análise de 1.500 amostras por dia e enviando cerca de 800 para a Fiocruz”, conta o superintende que afirma que das amostras que passam por sequenciamento genético da Fiocruz, nenhuma apresentou nova linhagem de cepas do novo coronavírus. “Permanecem as mesmas que já foram identificadas”.
Segundo o boletim divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (SES) na noite da última quinta-feira, 17, Sergipe realizou, até o momento, 520.020 testes para covid-19, dos quais 254.856 deram positivo e 265.164 deram negativo.
Por Karla Pinheiro
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