Covid-19: veja dicas para driblar ansiedade e prevenir a insônia

“É bom salientar que um pouco de ansiedade não é algo ruim. Faz parte da vida. Muitas vezes é um estímulo para se realizar algo. Ela só passa a ser patológica a partir do momento que interfere no bem-estar do indivíduo”, resume a neurologista Gisella Fontes (Foto: FreePik)

O isolamento social se tornou uma prova de fogo para muitas pessoas no tocante a lidar com uma série de questões, principalmente a distância dos entes queridos e as incertezas quanto ao futuro. Segundo a neurologista do Hospital Universitário da Universidade Federal de Sergipe (H.U/UFS), Gisella Melo Fontes, a ansiedade nesses tempos de pandemia passou a ter uma grande parcela de contribuição no aumento dos casos de insônia.

“É bom salientar que um pouco de ansiedade não é algo ruim. Faz parte da vida. Muitas vezes é um estímulo para se realizar algo. Ela só passa a ser patológica a partir do momento que interfere no bem-estar do indivíduo”, resume a neurologista Gisella Fontes. Ainda segundo a profissional, os casos de insônia variam conforme cada pessoa, sendo os mais comuns aqueles associados a outros transtornos, como síndrome do pensamento acelerado e síndrome do pânico, por exemplo.

“Geralmente à noite antes de dormir nós remoramos os problemas e as possíveis soluções para eles. E é justamente nesse momento em que ocorre os medos, as incertezas, ainda durante esse momento difícil o qual estamos passando”, salienta Giselle. Apesar das dificuldades, a neurologista dá algumas dicas para driblar a ansiedade e diminuir os casos de insônia. Veja a seguir:

Fazer a higiene do sono

Segundo a médica, o ideal é fazer um preparação antes de ir dormir. “Ao tomar algumas precauções, o sono tenderá a ficar mais leve e tranquilo”, ressalta. Dessa maneira, a profissional aconselha tomar algumas medidas antes de ir deitar. A exemplo de:

– Evitar o consumo de cafeína (café e chocolates, por exemplo) poucas horas antes de dormir;

– Certificar-se que o ambiente para o sono esteja escuro e sem ruídos;

– Privilegiar um jantar leve, sem consumir alimentos gordurosos e pesados;

– Evite ficar na cama sem dormir;

– Ler um pouco antes de deitar;

– Não se alimentar próximo do horário de dormir;

– Ir para cama somente quanto estiver bastante sonolento.

Caso ao fazer uso dessas dicas sentir que a insônia ainda persiste, Giselle aconselha a procura de um profissional especializado, como um psicólogo. “A insônia também pode envolver patologias mais delicadas, por isso é essencial procurar uma ajuda médica quando as dificuldades para dormir atrapalhem o dia a dia da pessoa”, alerta.

por João Paulo Schneider 

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