Deputados cobram agilidade no atendimento do Hospital José Franco

Os deputados irão enviar as demandas para a saúde (Foto: ascom Kitty Lima)

Os deputados estaduais Kitty Lima (Cidadania), Georgeo Passos (Cidadania), Rodrigo Valadares (PTB) e Dr. Samuel Carvalho (PPS), que compõem o grupo de oposição G4, realizaram na quarta-feira, 31, uma fiscalização no Hospital Regional José Franco, em Nossa Senhora do Socorro.

O objetivo da ação foi verificar in loco a qualidade dos atendimentos, avaliar a estrutura física da unidade e ouvir dos usuários as principais reclamações e demandas no local.
A fiscalização foi acompanhada pela superintendente do hospital, Iza Conceição, que apresentou aos parlamentares as dependências da unidade de saúde, pontuando os avanços obtidos nos últimos meses e os principais problemas enfrentados atualmente. Durante a visita, pacientes abordaram os parlamentares para relatar queixas aos serviços, a principal delas foi a demora para os atendidos.
“O que mais ouvimos dos pacientes foi em relação a demora para atendimento. Segundo eles, faltam profissionais para dar conta da demanda de pacientes que chegam ao local e que, cansados de esperar, acabam indo embora ou buscando atendimento em outros locais”,disse Kitty.
“Um paciente me abordou no corredor e disse que essa é uma situação comum no hospital, o que é inaceitável. Não podemos considerar comum que o cidadão leve horas para ser atendido, e conversando com a superintendente entendi que o problema é a falta de profissionais disponíveis no mercado. Vamos levar essa demanda para a Secretaria de Estado da Saúde e saber o que pode ser feito para resolver essa situação, mas da forma como está não podemos aceitar”, afirmou a deputada.
Para o deputado Georgeo Passos, a fiscalização ao Hospital José Franco mostrou que ações do G4 precisam ser intensificadas. “Percebemos no Zé Franco a precariedade das instalações do hospital, bem como a falta de médicos para atender a demanda. Então, nós vamos levar mais essa pauta para a tribuna da Alese e cobrar do Governo do estado medidas eficazes que possam solucionar esses problemas”, colocou.
Rodrigo Valadares também chamou a atenção para o déficit no quadro de funcionários do ‘Zé Franco’. “Nossa equipe G4 vem fazendo um belo trabalho com estas fiscalizações. Encontramos algumas situações que necessitam de reparos imediatos na parte física do prédio, mas também me chamou a atenção é que a unidade Zé Franco precisa aumentar seu quadro efetivo de médicos. A população vem reclamando e sofrendo bastante com a espera e não podemos deixar que esta espera seja uma rotina para quem precisa de cuidados urgentes”, pontuou o deputado.
 “Nós constatamos uma escala deficitária no que se refere à pediatria. Imagine você chegar com seu filho doente e ter que esperar horas por atendimento, isso é um absurdo. Existe uma necessidade enorme de se fazer uma ampliação do hospital regional para que a população seja atendida de forma digna e com uma boa estrutura. Isso é obrigação da gestão”, afirmou o deputado estadual Dr. Samuel.

Diante das constatações feitas pelo G4 no Hospital José Franco, o grupo cobrará da Secretaria de Estado da Saúde (SES) as medidas necessárias para sanar os problemas percebidos na unidade, a fim de regularizar o serviço e prestar maior e melhor comodidade no atendimento aos pacientes.

SES 
De acordo com informações passadas pela assessoria de comunicação da Secretaria Estadual de Saúde, ontem estava no hospital uma equipe de quatro clínicos e dois pediatras no pronto socorro e a equipe completa também na maternidade. Atendimento fluindo normalmente.
Contudo, o volume de pacientes que procuram a unidade é muito grande, mas sua grande maioria pacientes com queixas compatíveis com o atendimento ambulatorial, o que classifica-se como azul (baixa complexidade), inclusive foi constatado pelos deputados in loco, observando a quantidade de fichas azuis que tínhamos na sala de classificação.
Esses pacientes deveriam ser atendidos nas unidades básicas de saúde da Prefeitura. Temos algo em torno de 12% de atendimentos ambulatoriais de pacientes de Aracaju, que também deveriam ir para as unidades básicas da capital, mas acabam indo para o Hospital de Socorro.
Fonte: ascom Kitty Lima

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