Dia da Mulher: enfermeiras do Coren fazem ato de alerta

profissionais de saúde, estudantes de enfermagem e servidoras públicas do Coren fazem Pit Stop na Hermes Fontes (Fotos: Portal Infonet)

Presidente do Coren, Maria Claudia Tavares de Mattos

Ex-secretária da saúde do Estado e enfermeira Conceição Mendonça Costa

Barrar a reforma da previdência, conquistar salários condignos, uma carga horária de trabalho de 30 horas semanais e saúde de qualidade são algumas das pautas de lutas das profissionais de saúde, estudantes de enfermagem e servidoras públicas do Conselho Regional de Enfermagem (Coren), que nesta manhã, 8, Dia Internacional da Mulher, fizeram um “Pit Stop para elas” na Avenida Hermes Fontes, em frente à sede do Coren, em Aracaju.

“Houve alguns avanços, mas as lutas são muitas. O nosso objetivo aqui hoje é justamente alertar as mulheres, pois a enfermagem é quem sustenta o país, somos a maior categoria de trabalhadores do Brasil. E majoritariamente a enfermagem em Sergipe é 90% composta por mulheres. Já no país são 80%”, afirma a presidente do Coren-SE, Maria Claudia Tavares de Mattos.

Ela informa que a luta da classe feminina tem que ser encabeçada por toda sociedade. “Não somos recatadas e do lar, somos mulheres guerreiras que arregaçamos a manga e saímos para a luta”, acrescenta. Segundo a ex-secretária de saúde do Estado e enfermeira Conceição Mendonça Costa, o papel da mulher na sociedade é muito forte.

Alertas

“Nós fazemos assistência social, saúde, educação, pesquisas, etc, e essa imagem de que mulher é sexo frágil acabou. A mulher tem voz na sociedade, é preciso enfrentar os problemas com ética porque o que a vida espera da gente é coragem de ir à luta sem medo. É como na música: cada queda, um passo de dança na conquista de direitos e deveres”, disse Conceição Mendonça.

No “Pit Stop para elas” as estudantes, enfermeiras e servidoras públicas do Coren pararam o trânsito na Avenida Hermes Fontes para entregar flores e bombons acompanhados de panfletos de alertas que discorrem sobre as lutas da classe. “É um alerta contra as ações negativas, seja dos governos contra não somente a mulher, mas contra o povo brasileiro, como também contra as demandas desrespeitosas para com as profissionais da enfermagem e as mulheres das demais profissões”, diz a presidente do Coren.

Por Moema Lopes

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