Diagnóstico da Dengue e Febre Amarela é tema de curso

Lacen realiza curso para diagnóstico da Dengue e Febre Amarela com técnicos e agentes de endemias (Foto: divulgação)

O Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) concluiu um curso sobre a identificação de larvas dos vetores Aedes aegypti e Aedes Albopictus, transmissores da Dengue e Febre Amarela, respectivamente. A capacitação contou com a participação de agentes de endemias e técnicos de laboratório dos municípios de Cumbe, Pedrinhas, Siriri e Campo do Brito.

Ministrado pela equipe do laboratório de Entomologia, o curso foi dividido em aula teórica, com abordagens dos métodos de controle do vetor, noções de entomologia, operacionalização das ações de campo e educação em saúde. Já as aulas práticas focaram no estudo comparativo entre os dois mosquitos, analisando as características morfológicas da larva, e a leitura de lâmina feita com um microscópio, este último em laboratório.

No decorrer da capacitação os técnicos também foram orientados sobre a importância da integração dos serviços de laboratório da Vigilância Epidemiológica do Estado e de cada município. O gerente do laboratório de Entomologia, Antônio Fernando, explicou que na parte prática os profissionais utilizaram o microscópio para leitura de lâminas com larvas, método utilizado para reconhecer as formas imaturas dos vetores transmissores da Dengue e da Febre Amarela.

“A finalidade do curso através dessa prática é auxiliar os profissionais no trabalho diário para identificação correta dos vetores, reconhecimento e diferenciação dos sintomas das duas doenças, além de prepará-los para realizar a leitura de material morfológico das larvas e pulpas”, salientou.

Segundo o técnico de laboratório, Waltemir Souza Santana, durante o curso os profissionais também tiveram a oportunidade de tirar dúvidas relacionadas à documentação necessária para encaminhar o material coletado no município ao Lacen. “Eles receberam orientações sobre o preenchimento correto dos boletins de registro do serviço vetorial diário e semanal, de índice de infestação, de acompanhamento de larvas e de resumo de atividades laboratoriais”, informou.
Waltemir relatou, ainda, que o serviço executado nos municípios é iniciado com a coleta das larvas em água parada, encontradas em lavanderias, vasos de plantas ou garrafas, lugares que servem de criadouros para o mosquito. Em seguida, o material coletado passa por análise laboratorial na cidade de origem.

Conhecimento

No último dia de treinamento os profissionais realizaram uma prova para verificar os conhecimentos adquiridos durante as aulas. A bióloga e técnica de laboratório, Raiana Lima Silveira, que trabalha na cidade de Cumbe,  disse que o município tem a preocupação com a formação de seus profissionais. “Estou adquirido conhecimento e, no futuro, na ausência de um colega, o serviço não fica parado. Quero colaborar no combate a Dengue, e identificação do vetor é uma das partes mais importantes desse trabalho”, completou.

Fonte: Assessoria de Imprensa

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