Doação de sangue é tema de palestra em Fórum da capital

Doação de sangue é tema de palestra no Fórum Olímpio Mendonça (Foto: FSPH)

Na manhã desta quarta-feira, 8, foi aberto o ciclo de palestras realizadas pela equipe do serviço de Captação de Doadores do Centro de Hemoterapia de Sergipe (Hemose) para esclarecer diversas dúvidas sobre a doação de sangue. A atividade contou com a participação de cerca de trinta pessoas que estão cumprindo penas alternativas no Fórum Olímpio Mendonça, localizado no bairro Orlando Dantas, em Aracaju.

A palestra que teve como tema a importância da doação de sangue é parte de uma série de ações que visam divulgar e sensibilizar as pessoas para a doação.  De acordo com a assistente social do Hemocentro de Sergipe, Adineuza Cardoso,  o ato de doar ainda possui alguns mitos e fazer esse esclarecimento é fundamental. “A cada palestra procuramos desmitificar todas as questões para que as pessoas percam o medo de doar sangue”, ressaltou.

As medidas alternativas são destinadas a infratores de baixo potencial que enquanto cumprem a pena participam de grupos onde, a cada mês, é apresentado um tema ligado à cidadania. Para a psicóloga, Márcia Lemos, responsável pelos grupos, receber a palestra contribui para o projeto de maneira positiva. ”Era um tema que já pensávamos, por entender que a doação é de grande importância para sociedade”, contou.

Durante toda a ação, quem esteve presente permaneceu atento a cada nova informação e utilizou o momento para sanar as dúvidas sobre o tema.  A aposentada Edvalda Alves ficou satisfeita com o que aprendeu. “Tem muita gente que tem medo de doar sangue e percebemos que muita coisa do que se pensa não existe, é um ato simples e que beneficia quem necessita”, disse.

Parceria

A exemplo de outras instituições, da iniciativa pública e privada, o Tribunal de Justiça de Sergipe (TJ/SE) formalizou uma parceria que ao longo do mês de janeiro segue com um cronograma de palestras educativas. “Normalmente, depois das palestras, conseguimos novos doadores e muitas vezes saem até grupos que se organizam para fazer a doação”, finalizou a assistente social.

Fonte: FSPH