Sergipe registra 1.166 casos de dengue em 53 dos 75 municípios

Não houve óbitos no período (Foto: Agência Brasil)

Segundo boletim epidemiológico divulgado nesta terça-feira, 22, pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), o estado de Sergipe registrou ao longo de 10 meses, entre dezembro do ano passado e setembro deste ano, 1.166 casos de dengue, distribuídos entre 53 dos dos 75 municípios. Ainda segundo a SES, o total de casos notificados de dengue chegou a 4.092, mas 2.290 foram descartados e 644 se encontram em investigação. Não houve óbitos no período.

De acordo com a SES, os municípios com maior incidência de dengue no período foram: Aracaju, com 492 casos; Nossa Senhora do Socorro, com 182 registros; São Cristóvão, com 77; e Lagarto, com 62 confirmações.

“Dos casos confirmados de dengue, os grupos etários mais acometidos foram os de adultos jovens, na casa dos 20 a 30 anos de idade, que representou 31,1% do total de infectados, seguido do grupo  de crianças de cinco a nove anos, que respondeu por 9,4% dos casos. O sexo feminino foi o mais afetado, com 55,7% das ocorrências”, informou o boletim.

Chikungunya e Zika

Além da dengue, o boletim da SES também destacou a incidência de casos de outras arboviroses, como a Chikungunya e Zika. “Foram 1.488 de chikungunya e 48 de Zika, números registrados entre a 1ª e 37ª Semana Epidemiológica, que corresponde ao período de 29 de dezembro de 2019 a 12 de setembro de 2020”, ressaltou a pasta da saúde.

Com relação à febre do chikungunya, a SES afirma que nota-se um cenário epidemiológico de destaque, com 2.922 casos notificados em 49 dos 75 municípios de Sergipe. “Desse total, 51% ou 1.488 foram confirmados, enquanto 18,5% ou 542 foram descartados e 30,5% ou 892 estão em investigação. A predominância dos casos foi registrada na faixa etária de 35 a 49 anos, com maior incidência entre o sexo feminino, com 63%. Sem registro de óbitos”, explica.

Quanto à Zika, no período foram notificados 223 casos, com 48 confirmações. “Os municípios com registros da doença são Aracaju, Aquidabã, Barra dos Coqueiros, Estância, Itabaiana, Lagarto, Nossa Senhora do Socorro, São Cristóvão e Simão Dias. Não houve registro de óbito por Zika”, informou a SES.

Casos da dengue em Aracaju

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), um novo Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa) foi realizado, entre 31 de agosto e 4 de setembro, e apontou que o índice de infestação geral de Aracaju foi de 1,4, valor considerado como médio risco para o aparecimento de surtos ou epidemias.

Ainda segundo a pasta, mesmo com a suspensão do acesso aos imóveis, entre os meses de abril e agosto, por conta da situação de pandemia, as ações de orientação junto à população foram intensificadas, assim como foram mantidas e adaptadas as estratégias que não colocam em risco os agentes e a população, a exemplo dos mutirões e aplicação de fumacê costal.

“O boletim do LIRAa apontou que dos 43 bairros da capital, 16 estão classificados em baixo risco, ou seja, 37,2% da cidade. Já o índice de infestação de 27 bairros registra situação de alerta, risco médio, o que equivale a 62,8% da capital. Também é importante ressaltar que nenhum bairro de Aracaju está com classificação de risco de epidemias, mas isso não é motivo para relaxar nos cuidados. A gestão seguirá com o trabalho intensificado, como tem feito ao longo de todo o ano, e a população também precisa colaborar fazendo sua parte”, considerou a secretária da Saúde de Aracaju, Waneska Barboza.

por João Paulo Schneider 

Com informações da SES e SMS

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