Com o objetivo de orientar a população sobre como agir em uma situação de Parada Cardiorrespiratória (PCR), o Projeto Salve’, com apoio do Curso de Atendimento pré-hospitalar do Serviço de Atendimento Móvel (SAMU 192), da Liga de Enfermagem em Urgência e Emergência (LAUENF), e da Liga Acadêmica de Anatomia Aplicada (LAAP), realizou neste sábado, 24, no Shopping Jardins, o Dia Nacional da Reanimação Cardiopulmonar. O evento ocorre anualmente em todo país e é aberto ao público, gratuito e sem fins lucrativos.
Os instrutores orientaram sobre a realização imediata dos procedimentos iniciais da Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP). O gerente do Núcleo de Educação Permanente (NEP) do Samu, Ronei Barbosa, revela que durante uma parada cardíaca, as chances de sobreviver é maior quando há uma pessoa que saiba realizar os procedimentos. “O Brasil todo está envolvido em ensinar a população a reconhecer uma Parada Cardiorrespiratória e a realizar os procedimentos de reanimação. Queremos fortalecer para que mais pessoas sejam salvas. A ideia é sensibilizar as pessoas em relação ao tema, por mais que o SAMU consiga chegar, quem salva é a pessoa que está ao lado no momento”, disse.
A expectativa é que cresça o número de pessoas capacitadas em relação ao ano passado. Durante o Dia Nacional da Reanimação Cardiopulmonar, 9900 pessoas foram capacitadas em 41 cidades de 22 Estados do País. Em todas as regiões aconteceu o evento. Ronei destaca a importância da ação. “Os voluntários que estão capacitando hoje foram ensinados. São alunos de enfermagem e medicina, pessoas leigas e até pessoas formadas. Queremos que cresça a corrente de assistência à vida para que mais pessoas estejam aptas a identificar a parada cardíaca”, salienta.
O presidente da Sociedade Médica do Estado de Sergipe, Aderval Aragão, enfatiza que procedimentos simples ajudam a salvar vidas. “São processos simples que salvam 80% da população que passa por isso. É uma ação que está ocorrendo no Brasil todo para divulgar a importância dos procedimentos. Mas vale ressaltar que o Projeto Salve vem fazendo esse treinamento constantemente”, destaca.
Pela primeira vez, a enfermeira Jéssica Aragão é voluntária. “Fomos capacitados a ensinar aos leigos a salvar vidas. As pessoas precisam aprender a reconhecer uma parada cardíaca. No Brasil, muitas pessoas morrem porque quem está do lado não sabe o que fazer, não sabe reconhecer. Por isso, estamos o dia inteiro lutando por essa causa, para que outras pessoas não venham a ir a óbito”, contextualizou.
E para que todos saibam o que fazer, a voluntária estudante de enfermagem Naziele Nascimento explica os quatro procedimentos. “O primeiro, caso a pessoa esteja desmaiada, chamar e bater na altura do ombro. Se não acordar, deve ligar para o SAMU 192. Se o local for público, deve solicitar o Desfibrilador Externo Automático (DEA). Já no terceiro passo, temos que identificar se a pessoa está respirando ou não. Devemos nos aproximar do nariz e da boca da pessoa. Se ela não estiver respirando, inicie imediatamente as compressões no meio do peito, apoie a região do punho no meio. O indicado é que sejam feitas 100 a 120 compressões por minuto”, explica a estudante.
Com informações da assessoria
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