Falta de segurança pode gerar paralisação no Huse

Audiência foi para discutir a falta de segurança no Huse (Foto: Portal Infonet)

Representantes da Saúde participaram de uma audiência no Ministério Público Estadual (MPE) nesta segunda-feira, 23. O objetivo foi discutir a falta de segurança dentro do Hospital de Urgência de Sergipe (Huse) que vem causando medo nos funcionários e pacientes da unidade, segundo garante o Sintasa.

Presente na audiência, o presidente do Sindicato dos Servidores da Saúde (Sintasa), Augusto Couto, destacou que a audiência não foi satisfatória, uma vez que a Fundação Hospitalar de Saúde (FHS) não apresentou uma solução para o problema.

“A avaliação foi improdutiva porque todas as vezes que a fundação vem participar de uma audiência, chega aqui e diz que não tem nenhum projeto sobre a segurança, enquanto isso, os servidores estão abandonados, a mercê de vândalos, pessoas agredindo os servidores e sendo roubados. A fundação tinha que trazer de imediato um plano emergencial de segurança para os servidores e ela precisa tomar providência. Hoje existe uma segurança patrimonial que não resolve nada”, afirma.

Augusto Couto acrescenta ainda que caso não seja dado um posicionamento satisfatório por parte da FHS, os servidores irão paralisar os serviços. “Vamos provocar o presidente da fundação, iremos tentar conversar com ele, mas se não tiver nenhuma proposta, iremos paralisar as atividades”, informa Couto.

Para o diretor do Centro de Apoio Operacional dos Direitos à Saúde, promotor Nilzir Soares Vieira Junior, uma ação já foi ajuizada para a implementação de um plano de segurança no Hospital de Urgência, mas que até o momento não foi cumprido.

“Em relação ao Huse nós temos um ação judicial, onde o judiciário determinou a antecipação da tutela em julho do ano passado, para que a fundação implementasse o plano de segurança em 30 dias e até agora nada. Vimos que muito pouco se evoluiu e demos um prazo final de 15 dias para que traga um cronograma específico, e caso não traga, vamos adotar medidas ao cumprimento da decisão”, diz.

FHS

Presente na audiência, a coordenadora da diretoria operacional da FHS, Iza Prado, esclareceu que a FHS está ciente da problemática. “A fundação não nega esse problema. É um problema sério e a gente tem que trabalhar para que dê mais segurança aos nossos profissionais. A atual diretoria vai rever esses contratos com a vigilância patrimonial e há também algum entendimento da Secretaria para que se faça uma melhor segurança externa também nos nossos hospitais”, garante.

Por Aisla Vasconcelos

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