Febre amarela: Governo distribui mais de 4 mil doses

A vacina só é ofertada para pessoas que vão viajar para locais da doença (Foto: Arquivo Infonet)

Mesmo fora da área de risco para a febre amarela, o estão de Sergipe, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES) continua com a vacinação contra a doença. Todo mês, a SES recebe as vacinas fornecidas pelo Ministério da Saúde e distribui para as regiões de saúde do estado, responsáveis por encaminhar as doses de vacina para os demais municípios. Somente neste mês, foram distribuídas aproximadamente quatro mil vacinas.

De acordo com a diretora de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado da Saúde, Giselda Melo, a aplicação das vacinas é de responsabilidade dos municípios. “Quando recebemos as vacinas, nós encaminhamos para as regionais que fazem a distribuição para os municípios, e são eles que ficam encarregados de aplicar na população”, disse Giselda Melo.

Ela destacou ainda que em muitos casos os municípios são omissos na oferta da vacina o que prejudica a assistência à população. “Em algumas situações, algumas unidades básicas de saúde colocam empecilhos no momento em que a pessoa chega para a vacinação: dizem que tem que chegar mais cedo ou que não tem profissional para aplicar. Além disso, alguns municípios se esquecem de renovar o estoque e ocasionalmente, pode acontecer que as unidades não tenham a vacina no momento em que as pessoas cheguem”, afirmou a diretora da Vigilância Epidemiológica.

Como Sergipe está fora das áreas de risco, a vacina só é ofertada para pessoas que vão viajar para locais com incidência da doença. Quem pratica atividades esportivas ou recreativas em locais de mata fechada também deve ser vacinado. Para ser imunizado, o viajante precisa procurar uma Unidade Básica de Saúde com o mínimo de 10 dias de antecedência da viagem. Isto é importante porque é o período necessário para que o organismo comece a responder à vacina.

A febre amarela tem maior incidência nas Américas do Sul e Central e em países da África e é causada por um vírus. Alguns macacos podem desenvolver a doença e transmitir para os humanos através do mosquito Aedes aegypti. É importante ressaltar que a doença não é transmitida de uma pessoa para outra. Os principais sintomas da doença são febre alta, calafrios, cansaço, dor de cabeça, dor muscular, náuseas e vômitos.

Fonte: SES

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