Fiscalização em matadouros aponta trabalho precário

Os estabelecimentos não cumpriam regras sanitárias (Foto: FPI)

Nos últimos dois meses, a equipe de Fiscalização Preventiva Integrada (FPI), que envolve vários órgãos como a Polícia Rodoviária Federal, Adema, Crea, Polícia Militar, Emdagro, Ministério Público Federal e o Ministério Público Estadual, fechou quatro matadouros irregularidades em Sergipe. Os estabelecimentos não cumpriam regras sanitárias e muitos não possuíam licença ambiental para funcionamento.

Em sua grande maioria, os funcionários destes matadouros também não possuíam registro profissional, portanto atuavam na ilegalidade. É o caso das fateiras, como são conhecidas as mulheres que tratam os miúdos. Com a interdição dos matadouros, elas deixaram de realizar um trabalho primitivo e braçal, que é a lavagem das vísceras, para receber os fatos limpos e empacotados, prontos para a comercialização.

Essa ação em conjunto deu mais qualidade e profissionalismo ao abate de animais no interior do Estado. "A partir do momento que o matadouro é fechado, as pessoas que levavam seus animais para o matadouro irão migrar para um estabelecimento regulamentado e elas continuarão vendendo seus produtos na banca da feira, mercados ou açougue”, afirmou Salete Dezen, coordenadora da Equipe Abate do FPI.

Segundo ela, o trabalho de fiscalização aborda as questões ambientais, sanitárias, mas também verifica a precarização das condições de trabalho, como insalubridade e o trabalho infantil. “O trabalho da equipe abate do FPI fiscaliza a regularidade dos matadouros, laticínios e mercados municipais. Nosso objetivo é o cumprimento da legislação para garantir um trabalho digno aos profissionais e o consumo de uma carne saudável e de procedência”, salientou.

Fonte: ascom Frigo Serrano

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