Servidores da Fundação Hospitalar de Saúde (FHS) iniciaram nesta terça-feira, 1°, uma paralisação de 24h da categoria. Neste momento, os manifestantes estão concentrados na sede da Assembleia Legislativa do Estado de Sergipe (Alese), centro da capital.
Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Área da Saúde de Sergipe (Sintasa), Augusto Couto, os servidores da FHS tentam buscar apoio junto aos deputados estaduais para que o novo Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) seja aprovado. “Lembrando que mesmo com a paralisação alguns funcionários continuam trabalhando, mantendo o efetivo exigido em lei, e que o atendimento aos pacientes com Covid-19 não foi alterado”, salienta Couto.
Ainda de acordo com Augusto, a categoria também vem pleiteando em diálogo com a Secretaria Estadual de Saúde (SES) algumas mudanças no regime de trabalho. “Nós queremos, por exemplo, que o valor do adicional de insalubridade não seja calculado associado ao valor do salário mínimo. Além disso, queremos também jornada de trabalho de 30h para todos os servidores, auxílio alimentação de R$ 600 a partir de janeiro do ano que vem, e uma revisão do plano de carreira dos trabalhadores”, resume.
SES
Em nota, a SES diz estranhar a posição do Sindicato, uma vez que vem diálogo constante com a categoria. “No último dia 19, a SES realizou uma reunião virtual com representantes do Sindicato dos Trabalhadores na Área da Saúde do Estado de Sergipe (Sintasa), para tratar sobre negociação do acordo coletivo de trabalho (ACT) direcionado aos servidores celetistas da Fundação Hospitalar de Saúde (FHS)”, explica a pasta da Saúde.
Por João Paulo Schneider
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