Inca: mortes por câncer em jovens permanece estável

Segundo dados, nos cinco anos do estudo ocorreram 17.527 mortes por câncer de pessoas com idades entre 15 e 29 anos

A taxa média de mortalidade por câncer na faixa etária entre 15 e 29 anos, os chamados adultos jovens, permaneceu estável no Brasil no período entre 2009 e 2013, de acordo com estudo divulgado nessa última sexta-feira, 10, pelo Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca). Segundo os dados, nos cinco anos do estudo ocorreram 17.527 mortes por câncer nesta faixa etária, com uma taxa média de 67 mortes por 1 milhão de habitantes, mas é um número que permanece estável.

As informações estão no Incidência, Mortalidade e Morbidade Hospitalar por Câncer em Crianças, Adolescentes e Adultos Jovens no Brasil: Informações dos Registros de Câncer e do Sistema de Mortalidade, uma versão atualizada e ampliada do estudo publicado em 2008 e, que pela primeira vez, faz um panorama do câncer em adolescentes e adultos jovens (15 a 29 anos) no Brasil.

Economia

O secretário de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, Francisco de Assis Figueiredo, disse na cerimônia que o ministério conseguiu uma economia nos gastos equivalentes a R$ 1,9 bilhão. Com isso, credenciou vários serviços de média e alta complexidade no Brasil, entre eles, 79 serviços de oncologia, que já estavam funcionando mas não eram incluídos na lista da pasta. “Conseguimos ampliar o que a população precisa”, indicou.

Figueiredo disse que o ministério tem feito estudos em comissões tripartite, com a presença de secretários estaduais e municipais de saúde, para criar a regionalização de redes de atendimento contra o câncer. Segundo o secretário, no Brasil existem vários vazios assistenciais e locais em que a pessoa chega a andar 800 quilômetros para fazer tratamento de radioterapia.

“Têm centros de radioterapia, mas os equipamentos de saúde têm que chegar mais próximo da população. Tem gente que não tem acesso à nada. Este é o nosso desafio de construir a regionalização e construir rede onde está a população que realmente precisa. É o nosso serviço que tem que estar perto da população e não a população perto do serviço”, disse, informando, que um desses locais é a região de Juazeiro e Petrolina, perto do Rio São Francisco, onde não há serviço de radioterapia.

O secretário disse que outro desafio do Sistema Único de Saúde (SUS) é poder fazer diagnósticos precoces. Figueiredo disse que o problema é que o SUS é muito descentralizado, com responsabilidades divididas entre a União, estados e municípios, por isso, o ministério está em entendimentos com os governos estaduais e municipais.

Fonte e foto: Agência Brasil

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