Ipesaúde vê indícios de fraudes entre beneficiários

20 mil cadastros estão sob análise (Foto: Arquivo Portal Infonet)

O processo de recadastramento de todos os servidores públicos beneficiários do Ipesaúde evidenciou um alerta: há fortes indícios de fraudes numa parcela de 20 mil dos 140 mil beneficiários do sistema. A informação foi passada pela própria assessoria de comunicação do Instituto, que acrescentou que a Procuradoria do Ipesaúde juntamente com a Procuradoria Geral do Estado (PGE) estão investigando esses 20 mil cadastros irregulares e, caso constatada a irregularidade, os responsáveis poderão responder pelos crimes.

As principais suspeitas são com relação a alteração de dados em alguns cadastros e pessoas que não tem direito ao benefício, mas estão cadastradas como dependentes e ativas no benefício. “Hoje o servidor público tem o direito ao benefício e o seu filho pode ser cadastrado como dependente, se ele tiver menos de 18 anos, ou se ele for universitário, pode estar cadastrado como dependente desde que tenha abaixo de 24 anos. É possível que em alguns casos tenham algumas certidões com data de nascimento alterada no cadastro, ou pessoas sem qualquer relação de parentesco beneficiada no sistema”, alertou o assessor de comunicação do Ipesaúde, Hugo Brandão.

As avaliações, por enquanto, estão em ordem administrativa e, segundo a assessoria do Ipesaúde, esse processo deve ser finalizado em 30 dias. Atualmente há em torno de 140 mil pessoas cadastradas no sistema do Ipesaúde. O recadastramento vem sendo feito através dos formulários online disponíveis no site do Instituto e até mesmo por convocação, onde todos deverão passar pela correção e/ou constatação de dados. Os casos irregulares serão excluídos do sistema e o número final [140 mil usufrutuários] pode ser menor na conclusão do recadastramento.

Por Ícaro Novaes
Com informações do Ipesaúde