Maus hábitos podem provocar surgimento de incontinência urinária

(Foto: freepik)

Para quem pensa que incontinência urinária é um problema apresentado apenas por mulheres com idade acima dos 60 anos, é importante saber que essa condição tem afetado cerca de 10 milhões de brasileiros com idade acima de 40 anos, e em variados graus, segundo dados da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU). A entidade estima que desse total, 45% são mulheres e 15% são homens.

O médico urologista Rodrigo Tonin, especialista em doenças da próstata, vasectomia, cálculo renal e implantes hormonais, explica que a perda urinária em mulheres e homens pode ocorrer por dois motivos: incontinência por esforço ou em virtude da síndrome da bexiga hiperativa.

A incontinência por esforço é mais comum em mulheres do que em homens. No gênero feminino acontece com maior frequência no pós-menopausa e em mulheres com muitos filhos nascidos por partos vaginais, pois em ambos os casos, há o enfraquecimento do assoalho pélvico, do músculo chamado esfíncter. O escape urinário geralmente acontece ao tossir, gargalhar ou espirrar.

Já nos homens, a incontinência urinária por esforço não é tão comum, e em geral, está associada à submissão a algum procedimento, como cirurgia para câncer de próstata. Na síndrome da bexiga hiperativa, tanto em homens quanto em mulheres, as causas podem estar associadas, principalmente, a doenças crônicas, como a diabetes, ou a doenças neurológicas, a exemplo do Parkinson e esclerose múltipla.

Na bexiga hiperativa o órgão não espera a ordem do cérebro para funcionar, acaba tendo contração involuntária e a pessoa sente uma vontade muito forte de fazer xixi, uma urgência que muitas vezes não dá tempo de chegar ao banheiro.

Médico urologista Rodrigo Tonin (Foto: divulgação)

“O envelhecimento natural também pode provocar alteração neurológica, que acaba mudando essa coordenação entre a bexiga e o cérebro, e provocando a disfunção. É importante salientar que indivíduos podem apresentar incontinência urinária mista, ou seja, tanto por esforço quanto por hiperatividade da bexiga. Em qualquer um dos casos, é necessário acompanhamento médico tanto para detectar o problema, quanto para a realização do tratamento”, afirma Rodrigo Tonin.

Embora o tratamento da incontinência urinária seja medicamentoso e indicado, unicamente, pelo urologista, ele também passa pela mudança de hábitos diários e comportamento, pois a incontinência por esforço pode ser influenciada, por exemplo, pelo tabagismo, obesidade e má alimentação, como explica Dr. Rodrigo Tonin.

“O fumo pode provocar tosse crônica; a obesidade pode exercer pressão sobre a bexiga e o esfíncter; e a má alimentação pode gerar constipação, que por sua vez, pode pressionar a bexiga. Em todos esses casos, o resultado é o mesmo: pressão no órgão e incontinência urinária por esforço”, frisa o urologista.

Fonte: Assessoria de Imprensa

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