Os médicos devem retornar ao trabalho (Foto: Portal Infonet) |
Após avaliar a contraproposta feita pelos médicos de cabeça e pescoço, a Fundação Hospitalar de Saúde (FHS) aceitou o pedido feito pelos cirurgiões. Na proposta ficou acordado que os médicos vão receber gratificação de R$ 74 reais da hora trabalhada, sem prejuízo das demais parcelas que compõem a remuneração, por hora, como solução emergencial.
Com o acordo firmado, os seis médicos representados pela Drª Marta Doria, se comprometem a voltar ao trabalho, de forma imediata, ao serviço de oncologia na especialidade de cabeça e pescoço no Hospital de Urgência de Sergipe (Huse), após assinatura dos contratos individuais.
Atualmente, cerca de 78 pacientes ainda estão na fila de espera para a realização de cirurgias de cabeça e pescoço. Segundo a promotora de justiça da Curadoria da Saúde, Euza Missano, essa é a uma vitória da população sergipana. “A contraproposta foi aprovada e é mais uma vitória dos pacientes que necessitam do atendimento e das cirurgias oncológicas. Tão logo os médicos assinem os contratos, eles se comprometem a retornar ao trabalho. Ainda em 30 dias, a Fundação vai fazer a aquisição de todos os componentes imprescindíveis a realização da videolaringoscopia com biopsia que não estava sendo feito”, informa.
De acordo o assessor jurídico da Fundação Hospitalar de Saúde (FHS), Carlos Diego Freitas, os contratos já estão prontos, faltando apenas a assinatura do mesmo por parte dos médicos. “A proposta foi discutida sobre a hora trabalhada, a FHS se comprometeu a conceder a gratificação da forma que foi proposta, e com isso, a gente vai ter o retorno desses profissionais e a composição da escala dos seis profissionais que saíram do quadro. Os médicos podem ir a procura da gerência de Recursos Humanos da Fundação e o contrato já está lá a disposição para serem assinados”, garante.
Para não deixar que ocorra a desassistência aos pacientes, foi firmado um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), no último dia 23 de agosto, onde a Fundação se comprometeu a regularizar o serviço, no prazo de 30 dias, bem como realizar a contratação de um hospital privado para a realização das cirurgias.
Por Aisla Vasconcelos
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