Médicos estrangeiros estão aptos a atuar em Sergipe

(Fotos: Portal Infonet)

Os vinte e nove médicos cubanos e um colombiano que formam o segundo ciclo do Programa “Mais Médicos” já estão liberados a atuar nos municípios sergipanos a partir de quarta-feira, 30.

Cerca de 12 municípios sergipanos como Umbaúba, Aquidabã, Boquim, Capela, Cristinápolis, Ilha das Flores, Pacatuba, Lagarto, Nossa Senhora das Dores, Nossa Senhora do Socorro, Poço Redondo e Santa Luzia do Itanhy estão aptos a receberem esses profissionais da saúde.

De acordo com o diretor de Atenção Integral à Saúde, João Lima Júnior, os profissionais que desembarcaram em terra sergipana no último domingo, dia 26, já possuem o registro do Ministério da Saúde.

“Nesse segundo ciclo, não tem mais aquele problema em relação ao registro do Conselho que houve no primeiro, uma vez que o próprio Ministério da Saúde, através da lei aprovada e sancionada pela presidente, concede o registro a esse médico estrangeiro. Então, a partir de amanhã, eles já estão liberados a atuar na atenção básica nos municípios”, informa.

A cubana Yirka Hunter se disse satisfeita com a receptividade

A cubana Yirka Hunter Petro afirmou sua satisfação com a receptividade e o acolhimento do povo sergipano. “Até agora eu estou impressionada, pois o acolhimento no aeroporto foi muito emotivo. Estou ansiosa, porque não sei como vai ser o nosso modo de vida nessas comunidades, mas espero ter estrutura para trabalhar e dar uma boa atenção a quem precisa. Também estou esperando ver onde vou trabalhar porque ainda não sei. ”, afirma.

Acolhimento

Nesta terça-feira, dia 29, os médicos foram recepcionados e acolhidos pela equipe da Secretaria de Estado da Saúde (SES) e Ministério da Saúde. Na oportunidade, eles conheceram um pouco das especificidades do Sistema Único de Saúde (SUS) em Sergipe.

Para a representante do Ministério da Saúde em Sergipe, Rosana Reis, esse é um momento fundamental para os médicos. “A ideia é fazer com que eles se sintam recebidos e abraçados pelo povo sergipano. Queremos também que eles se sintam acolhidos pela gestão dos municípios que eles vão atuar, para que daí, iniciem um processo de vinculação a partir da gestão, e que isso se estenda do usuário até a comunidade onde eles vão trabalhar”, diz.

Ainda segundo João Lima Júnior, esse primeiro momento foi para conhecer um pouco sobre a expectativa dos médicos. “Neste primeiro módulo teve uma roda de conversa onde uma equipe do Ministério da Saúde e da SES procurou ouví-los quanto à expectativa e os anseios para que a gente possa trabalhar os demais módulos. Hoje houve uma conversa sobre o que é o SUS e os próximo módulos serão sobre os indicadores de saúde desses município participantes do programa, discussão da Vigilância Sanitária, da saúde da mulher e da rede materna infantil”, garante.

Por Aisla Vasconcelos

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