Médicos sergipanos aderem paralisação aos planos saúde

Luiz Carlos Spina (Foto: Arquivo Portal Infonet)

Médicos de todo o país paralisaram nesta quarta-feira, 10, o atendimento por meio de planos de saúde, seguradoras e operadoras de saúde. Em Sergipe, o Sindicato dos Médicos (Sindimed) está orientando a categoria quanto a adesão à campanha nacional pela valorização dos profissionais.

Desta quarta, 10, até o dia 25 de outubro, os usuários podem reagendar as consultas. “A paralisação não vão afetar o atendimento de urgência e emergência, apenas as condutas às ações e consultas eletivas, que podem ser reagendadas. E o paciente fazendo questão do atendimento, o médico vai atender, cobrar a consulta e o usuário solicita ao plano de saúde, o reembolso”, explica o diretor do Sindimed, Luiz Carlos Spina.

Segundo ele, existe uma recomendação das entidades nacionais, para que os médicos negociem efetivamente com os planos de saúde, principalmente tendo a Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM) como referência.

“É preciso que os médicos contratualizem os períodos regulares; que se tenha índice de atualização dos valores para que os honorários não fiquem defasados; que tenha em contrato, condições de descredenciamento e credenciamento, além de condições para que os planos não interfiram nas atitudes dos profissionais, dificultando a realização de exames de maior e média complexidade”, enfatiza.

O presidente do Sindimed, João Augusto Oliveira está recomendando que durante os 15 dias, os médicos credenciados em Sergipe, suspendam. “Estamos solicitando dos colegas médicos que no dia dedicado a nós, profissionais da medicina, 18 de outubro, tenha paralisação dos médicos em 100% no atendimento por guia”, enfatiza.

Unidas

A representante da União Nacional das Instituições de Autogestão em Saúde (Unidas) em Sergipe, Gildélia Andrade informou os médicos associados à entidade não farão parte desta paralisação nacional. "Nós do Grupo Unidas entramos em consenso com os profissionais e não vamos participar do movimento", esclarece Gildélia.

Por Aldaci de Souza

* A matéria foi atualizada às 11:56 para acrescentar a posição do Grupo Unidas.