MPE quer lista de pacientes que aguardam leitos na UTI

Audiência foi realizada pela promotoria da saúde (Foto: Portal Infonet)

Durante audiência pública realizada nesta quarta-feira, 1º, o promotor de justiça da promotoria da saúde do Ministério Público Estadual, Nilzir Soares Vieira Junior, cobrou a lista de pacientes que aguardam leitos de UTI.

De acordo com esclarecimentos fornecidos pela superintendente do Hospital de Urgência de Sergipe, Lícia Diniz, a regulamentação da entrada de pacientes internados em UTI faz parte de um protocolo americano com critérios técnicos para a ocupação da vaga. A superintendente do maior hospital público de Sergipe, explica que este protocolo impede que pacientes furem a fila, ou seja, pedidos externos para que pacientes sejam colocados na UTI acabaram.

“Hoje nós temos uma lista de pacientes que são solicitados vaga de UTI. Existe um documento único de solicitação de vagas que faz este pedido de UTI. Isso funciona da seguinte forma, os médicos têm que preencher este documento que funciona em todo Estado de Sergipe e esse documento é encaminhado a regulação. Com isso, ficou muito mais justo e ninguém tem mais acesso a ligar para mim e pedir uma vaga para a UTI. Hoje somente entra na UTI o paciente que tem critério técnico para isso”, salienta Lícia Diniz que fala sobre a demanda crescente de pacientes e a necessidade do Tratamento Intensivo.

“A demanda do Huse é muito grande, mas melhorou muito essa regulação com o complexo regulatório porque hoje o Hospital Cirurgia, Santa Izabel, São José e o Hospital Universitário dispõem de UTI. Existia um tempo onde os leitos de hospital eram ociosos e o Huse estava superlotado. Então, hoje o complexo regulatório é quem manda nesses leitos”, reforça.

KPC

A superintendente do Huse ressalta ainda que o hospital está preparado para o isolamento de pacientes com a bactéria KPC. “Nós estamos trabalhando em cima da KPC há um ano. O que fazemos é usar sempre o protocolo de exame que é feito na UTI todos os dias. Todos paciente de UTI ele vai para uma área especifica, passando por uma área de quarentena. Esse paciente não fica solto, ao passar por esse exame ele fica em uma área isolada até seja negada a bactéria”, enfatiza.

Por Kátia Susanna