Mudanças no Ipesaúde entrarão em vigor no dia 1º de julho

Ipesaúde (Foto: Ascom)

As mudanças no Instituto de Promoção e Assistência à Saúde dos Servidores do Estado de Sergipe (Ipesaúde) anunciadas no último dia 14 de junho entrarão em vigor no dia 1º de julho. A diretora da autarquia alega um déficit financeiro de aproximadamente R$200 milhões e, por isso, a necessidade de reestruturação que inclui alteração na contribuição do sistema de coparticipação e na contribuição de servidores e pensionistas do estado passa de 4% para 6% da remuneração.

A aprovação do projeto de lei que trouxe as modificações gerou protestos por parte das Centrais Sindicais e críticas dos deputados de oposição, além de dúvidas nos beneficiários. A instituição divulgou novos esclarecimentos. Confira abaixo:

O que muda com a proposta de reestruturação do Ipesaúde?

São várias as alterações trazidas pela nova lei, entre elas os novos valores de contribuição que passarão a ser adotados tanto para os titulares como para os dependentes. A contribuição mensal dos titulares será no percentual de 6% (seis por cento), calculado sobre o total do somatório das remunerações, proventos ou pensão, cuja contribuição deve ser descontada em folha de pagamento.

Já a contribuição mensal dos beneficiários-dependentes descritos no art. 14, inciso II, da Lei (pai e mãe, desde que não tenham rendimentos próprios e não sejam beneficiários contribuintes do Ipesaúde), será no percentual de 8% (oito por cento), calculado sobre o total do somatório das remunerações, proventos ou pensão do titular, cuja contribuição deve ser descontada em folha de pagamento.

Para os demais beneficiários-dependentes descritos no art. 14 da norma os valores pagos obedecem aos percentuais estabelecidos em tabela.

Os beneficiários-contribuintes do Ipesaúde decorrentes da celebração de Convênios, pagam a tabela de valores fixos por faixa etária.

A Contribuição Patronal é paritária a dos beneficiários titulares e equivale ao percentual de 6%, em termos de valores o Governo de Sergipe, por exemplo, vai passar a investir cerca de R$ 14 milhões, o que simboliza um aumento de quase R$ 5 milhões a mais no valor investido atualmente, que é de R$9 milhões.

Também foi instituído pela legislação o reajuste das contribuições, cujo valor das mensalidades e a tabela de valores previstos nos Anexos II e III da lei podem ser reajustados anualmente, até o limite do IPCA-E ou índice inflacionário que o substitua, a ser definido pelo Conselho Deliberativo do Ipesaúde. Fica estabelecido o mês de fevereiro de cada ano como data-base para aplicação de possível reajuste financeiro nas contribuições dos beneficiários do Instituto, passando o valor reajustado a vigorar no mês subsequente.

Outra mudança estabelecida pela nova legislação foi em relação à introdução de fatores moderadores e coparticipação.

A proposta já foi aprovada?

O Projeto de Lei Nº 220/2023, de autoria do Poder Executivo, que reestrutura o Instituto de Promoção e de Assistência à Saúde dos Servidores do Estado de Sergipe (Ipesaúde) foi aprovado na Assembleia Legislativa do Estado de Sergipe (Alese), no dia 1º de junho. O governador do Estado, Fábio Mitidieri, sancionará a lei no próximo dia 30 de junho, devendo a norma entrar em vigor em 1º de julho.

Quando as mudanças começarão a valer?

As mudanças começarão a valer em julho, inclusive o desconto do novo valor será realizado a partir do salário que será recebido pelo servidor neste mês.

O que muda para os contratos com prefeituras e câmaras conveniadas?

Somente o valor do reajuste, que será realizado de acordo com tabela instituída pela nova legislação.

Como saber qual valor será pago após a mudança da lei?

Acompanhe a tabela com os valores instituídos pela Lei Nº 220/2023 e saiba o percentual correspondente a cada caso.

Quais são os fatores moderadores?

Os fatores moderadores foram previamente instituídos de acordo com o Art.45 da lei. Dessa forma, os beneficiários do Ipesaúde, titulares e dependentes, terão direito a prestação dos serviços assistenciais à saúde, respeitando alguns fatores moderadores em relação a consultas médicas, consultas para acompanhamento de pré-natal, atendimentos de urgência e emergência, exames e procedimentos laboratoriais simples, exames e outros serviços de apoio diagnóstico, acupuntura, nutrição, endoscopia digestiva diagnóstica, endoscopia digestiva cirúrgica, eletrocardiograma, teste ergométrico, ecocardiograma, Mapa 24 horas e Holter, eletroencefalograma e fonomecanocardiografia, computadorizada, ressonância magnética e densitometria óssea e ultrassonografias. Confira a tabela abaixo.

Caso seja ultrapassado o número de procedimentos acima detalhado, o beneficiário deverá realizar o pagamento de 20% do valor de cada procedimento, a título de coparticipação, em conformidade com as tabelas de valores adotadas pelo Ipesaúde, limitado ao valor de R$ 30,00.

O que muda para os portadores de doenças crônicas?

Conforme o Art. 50 da legislação, não haverá cobrança de coparticipação em casos de tratamento de doenças crônicas e permanentes, bem como para internação hospitalar e os procedimentos não elencados no Art. 45 da Lei, que trata dos fatores moderadores. Dessa forma, os doentes crônicos, como hipertensos e diabéticos, que têm por necessidade procurar a assistência médica com mais frequência, serão periciados pela equipe médica do Ipesaúde, cadastrados no sistema como beneficiários portadores de doenças crônicas e serão isentos dos fatores moderadores. Eles poderão fazer tantas consultas e exames quantos forem necessários.

Com informações do Ipesaúde

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