LIRAa classifica nove municípios com alto índice de infestação do Aedes aegypti (Foto: arquivo SES) |
O Levantamento Rápido de Índice de Infestação (LIRAa) é uma metodologia adotada pelo Ministério da Saúde (MS) com o objetivo de mapear os locais com altos índices da presença do mosquito Aedes aegypti, o vetor da Dengue, alertando sobre os possíveis locais onde podem ocorrer epidemia.
“São informações que possibilitam o alerta máximo dos gestores municipais e da própria população, visando a intensificação das ações de combate à Dengue nos locais com maior presença do mosquito Aedes aegypti. O LIRAa é fundamental para que os munícipes tenham conhecimento dos riscos da doença e tomem medidas de prevenção na própria residência”, esclarece Sidney Sá, coordenadora do Núcleo de Endemias da Secretaria de Estado da Saúde.
A classificação de risco avaliada pelos índices de infestação apontados pelo LIRAa realizado de 05 a 09 de janeiro de 2015 identificou que nove municípios sergipanos apresentam alto risco de infestação do mosquito. São eles: Simão Dias (10%), Pedrinhas (6,3%), Nossa Senhora da Glória (5,9%), Itabaianinha (5,8%), Cristinápolis (5,8%), Siriri (5,3%), Carira (5%), São Cristóvão (4,7%) e Aquidabã (4,2%).
Já 33 municípios, segundo o LIRAa, que apresentam médio risco de infestação: Campo do Brito (3,9%), Tobias Barreto (3,8%), Feira Nova (3,7%), Nossa Senhora das Dores (3,5%), Cedro de São João (3,4%), Porto da Folha (3,3%), Monte Alegre (3,2%), Riachuelo (3%), Moita Bonita (2,9%), Maruim (2,8%), Lagarto (2,8%),Carmópolis (2,1%), Japoatã (2,1%), Umbaúba (2%), Neópolis (2%), Ribeirópolis (1,9%), Tomar do Geru (1,9%), Areia Branca (1,7%), Boquim (1,7%), Frei Paulo (1,6%), Itabaiana (1,6%), Laranjeiras (1,6%), Propriá (1,5%), Poço Verde (1,4%), Santana do São Francisco (1,4%), Malhador (1,4%), Capela (1,4%), Aracaju (1,3%), Barra dos Coqueiros (1,3%), Santo Amaro das Brotas (1,3%), Salgado (1,2%), Poço Redondo (1,2%) e Nossa Senhora Aparecida (1,1%).
O LIRAa apontou também 11 municípios considerados de baixo risco: Estância (0,9%), São Domingos (0,9%), Arauá (0,9%), Rosário do Catete (0,8%), Itaporanga D’Ajuda (0,7%), Nossa Senhora do Socorro (0,6%), Pinhão (0,5%), Pirambu (0,4%), Japaratuba (0,3%), Canindé do São Francisco (0%) e Indiaroba (0%).
“É preciso que os municípios com alto índice de infestação desenvolvam ações diárias e permanentes de controle e combate à doença. Os municípios recebem recursos diretamente do Ministério da Saúde para que as atividades de Vigilância em Saúde sejam aplicadas como aquisição de material de campo para os agentes de endemias, aquisição de veículo e outros. Todas as ações contínuas servem tanto para a Dengue quanto para a Febre Chikungunya, cuja transmissão é igual: água parada e limpa”, ressalta a coordenadora.
Ainda de acordo com a técnica, todos os municípios, independente do resultado do LIRAa, devem sempre ficar atentos e realizar a investigação compulsória dos casos notificados, confirmados e até os óbitos suspeitos por Dengue, através das Vigilâncias Epidemiológicas das Secretarias Municipais de Saúde. Ela comenta que a Brigada Itinerante e o Carro Fumacê, da Secretaria de Estado da Saúde, são grandes aliados para intensificar as ações.
“A responsabilidade maior é dos gestores e técnicos municipais que, ao identificar a presença da doença no território, devem solicitar à Secretaria de Estado da Saúde a presença da Brigada e do Carro Fumacê. Além disso, o Estado fornece todo material educativo (folder, cartaz, cartilha, etc), capacita os profissionais e precisa ser imediatamente informada quando houver um caso suspeito notificado e confirmado”, explica Sidney Sá.
O alerta de combate ao mosquito da Dengue não pode parar. E a comunidade é a maior aliada. “A prevenção e o combate à Dengue são deveres conjuntos entre Municípios, Estado, União e, principalmente, a população. Para eliminar o vetor basta que todos os reservatórios de água limpa e parada sejam destruídos como garrafas pet, lonas nos quintais, pneus, tampas de garrafa, ralos dos banheiros e até mesmo uma casca de ovo abandonada. É fundamental fazer uma vistoria na residência, nas calhas, pratos onde ficam os vasos de plantas, potes em janelas e até mesmo o reservatório de água da geladeira. Se a casa tem piscina e não está em uso, também é bom fazer sempre a verificação. Nos quintais, nunca deixe lixo acumulado e as garrafas devem ser guardadas com a boca para baixo”, ressalta Sidney Sá.
Fonte: ASN
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