Nutricionista orienta sobre alimentação na fase de amamentação

Os benefícios da amamentação para as crianças são vários (Foto: Márcio Garcez)

O que comer na amamentação? Essa é uma dúvida frequente entre muitas mulheres nesse momento. A nutrição aconselha uma alimentação equilibrada, nos horários corretos, não ficar longos períodos sem comer, nem absorver alimentos ricos em nutrientes e pobres em calorias.

Nessa fase é interessante evitar os tão idolatrados industrializados, pela grande quantidade de gorduras neles contidas. “Quando a mãe está amamentando, ela tem um gasto energético para produzir o leite, então as necessidades aumentam, porém isso é muito individual, pois depende do estado nutricional de cada uma de acordo com o peso”, esclareceu a nutricionista Anaxágora Conceição, especialista em nutrição clínica e esportiva, que atua na Maternidade Nossa Senhora de Lourdes, gerenciada pela Secretaria de Estado da Saúde (SES).

A Maternidade  tem a preocupação sobre como será preparada a alimentação das mães em fase de amamentação. A diferença, segundo Anaxágora, se resume ao equilíbrio com o momento. “É preciso uma alimentação rica em frutas e verduras, em nutrientes diversificados, levando em consideração que a mãe precisa ter um consumo mais elevado de vitaminas a, c, b12, entre outras, essas são passadas para o bebê através do leite materno”, disse a nutricionista.

Ela observou que é de extrema importância evitar o tabagismo que de fato prejudica a mãe e o bebê. “Existe um mito popular de que o consumo de bebida alcoólica aumenta o volume do leite materno. O excesso de bebidas alcoólicas não traz benefícios para o bebê e não aumenta a produção láctea”, deixou claro a especialista em Nutrição que atua na MNSL.

Energia

Em relação ao consumo de carboidratos, Anaxágora observou que essa é a principal fonte de energia. “Temos que saber consumir e fazer escolhas. Cortar o consumo não é recomendável. Não existe contraindicação para o consumo e sim a escolha correta do tipo como os integrais são as melhores formas”, observou a nutricionista.

Anaxágora ressaltou que é importante aumentar a ingestão hídrica para três litros e 800 ml por dia, sendo que desses  três litros, no mínimo 100 ml devem ser de água e o restante de outras bebidas, e os outros provenientes dos  líquidos das frutas e outros alimentos que tenham mais água. “O aumento da produção liquida é importante para produção do leite”, disse Anaxágora.

Alimento único

Os benefícios da amamentação para as crianças são vários como, por exemplo, o QI maior do que as crianças que não foram amamentadas, redução da mortalidade infantil, menor risco de infecção, redução de obesidade na fase adulta.

“O leite humano é ao melhor alimento que a criança pode ter. Alguns atores dizem, por exemplo, que a obesidade pode dificultar o aleitamento materno, então a recomendação é que durante a gestação seja feito o acompanhamento do pré-natal e seja feito o controle da linha de peso, justamente para após o parto não tenha dificuldade de amamentar”, observou a nutricionista.

Para as mães que já entraram na gravidez obesas é preciso que elas amamentem em local confortável e o espaço seja suficiente para elas amamentarem e colocar o bebê para fazer a sucção de forma correta. Alimentos ricos em vitamina b12 – carnes, ovo, queijo, leites e derivados. Alimentos ricos em vitamina c – laranja, limão, morango, acerola, abacaxi, goiaba.

Para a mãe, a amamentação ajuda a restabelecer o seu peso anterior à gestação, aumenta o laço afetivo entre a mãe e o filho. Para as mães que têm dificuldades em amamentar a recomendação é procurar os bancos de leite, lá elas são orientadas, por exemplo, como amamentar corretamente.

Fonte: SES

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