Força Sindical (Foto: Arquivo Portal Infonet) |
Continua repercutindo a dívida entre a Fundação Hospitalar de Saúde (FHS) e a empresa Nutrisabor Assessoria e Alimentos [que fornece alimentos a cinco hospitais públicos, entre eles, os de Aracaju, Itabaiana e Lagarto], que poderá causar a suspensão do fornecimento da alimentação a partir do próximo dia 2 de novembro. A denúncia foi formalizada na Promotoria de Saúde do Ministério Público Estadual, dando conta de que o débito chega a R$ 1,5 milhão.
Representantes da Força Sindical, do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Hotelaria em Terra e Mar e Restaurantes de Aracaju (Sindhotre) e do Sindicato dos Trabalhadores e Bares e Restaurantes do Estado (Sindechos) se reuniram para avaliar a situação dos cerca de 80 funcionários que foram demitidos.
“Nós do Sindhotre, Sindechos e Força Sindical Sergipe estamos pasmos com os problemas que esta Fundação Hospitalar de Saúde tem causado aos trabalhadores sergipanos. Temos um histórico de passivos com suas contratadas como a DALL, CAPITAR e agora a Nutrisabor entre outras e que nos deixam indignados”, lamenta o presidente da Força Sindical e do Sindhotre, William Roberto Cardoso.
De acordo com ele, os maiores prejudicados são os trabalhadores. “A situação rebate nos trabalhadores destas empresas que têm os seu direitos bloqueados. Sem falar na quantidade de pais e mães de famílias que perdem seus empregos. Então achamos que a justiça sergipana tem que se pronunciar sobre a Fundação e a respeito do que acontece, pois se o governo diz que repassa a verba destinada as contratadas, para onde vai todo este dinheiro?”, indaga.
Passivo
Em nota, a Secretaria de Estado da Saúde informou que: “a atual gestão da Fundação Hospitalar de Saúde esclarece que, quando assumiu, encontrou um passivo junto aos prestadores e aos fornecedores e que, de lá pra cá, vem renegociando esses débitos no sentido de honrar com os pagamentos e manter a continuidades dos serviços. Quanto a Nutrisabor, a diretoria administrativa e financeira da FHS já se reuniu com os representantes da empresa quando ficou acordado que o pagamento seria efetuado da seguinte forma: a fatura referente ao mês da prestação do serviço mais uma parte do débito pendente, o que vem sendo cumprido pela Fundação Hospitalar que depositou, o valor e R$ 469 mil reais, sendo R$ 299 mil reais depositados no mês de setembro, estando as demais prestações dentro do prazo e na programação de pagamento”.
“Em relação ao fato de que a empresa teria comunicado o desejo de encerrar o contrato devido à falta de pagamento, esclarecemos que a notificação da empresa pede, sim, um realinhamento de preços, o que está sendo analisado, conforme procedimento de rotina. Queremos deixar claro que em nenhuma circunstância haverá desassistência nas unidades hospitalares onde a Nutrisabor atua”, afirma Mário Ferreira, diretor administrativo e financeiro da Fundação Hospitalar de Saúde.
Por Aldaci de Souza
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