Pacientes esperam mais de seis horas para serem atendidos em UPA

A coordenação do Hospital, por sua vez, informou que a falta de atendimento foi apenas “temporária” para não aumentar o fluxo de pessoas (Foto: Portal Infonet)

Alguns pacientes da Unidade de Pronto Atendimento Fernando Franco, localizado na zona sul da capital, reclamam que estão desde às 13h sem atendimento no setor clínico da unidade de saúde. Segundo os populares, o tempo de espera gira em torno de mais de 6 horas. A coordenação do Hospital, por sua vez, informou que a falta de atendimento foi apenas “temporária” para não aumentar o fluxo de pessoas. Ainda segundo a unidade, por volta das 17h os serviços já deverão ser normalizados.

Eu vim esperando atendimento e desde às 11h estou esperando atendimento”, diz Irian Grace (Foto: Portal Infonet)

“Eu vim esperando atendimento e desde às 11h estou esperando atendimento”, diz Irian Grace. Ela conta que chegou a unidade trazendo consigo a sobrinha de 16 anos para ser atendida. “Minha sobrinha desmaiou na escola. Agora é só esperar para ser atendida. Mas só há um médico para atender a emergência e setor clínico”, lamenta.

Já Daniele Neves diz que está à espera de atendimento desde às 14h. “Vim trazer o meu sobrinho de 1 ano de idade. Ele está com um caroço no pescoço e ardendo em febre. Mas o pessoal aqui só manda aguardar”, resume. Ainda segundo ela, há pessoas que estão desde às 07h sem ser atendidas. “O ruim é que quando chega em outro hospital eles mandam ir para outro lugar. E a gente fica sem saber o que fazer”, conta.

Hospital

Neide diz ainda que novos pacientes são encaminhados a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Nestor Piva ou ao Hospital de Urgência de Sergipe (Huse) (Foto: Portal Infonet)

Segundo a gerente administrativa da unidade hospitalar, Neide de Oliveira, o motivo da “pausa” no atendimento se deve a falta de um médico e o excesso de pacientes. “A gente está com a clínica superlotada e, neste momento, há três médicos na escala, sendo que um está de repouso. Porque cada médico plantonista tem direito a duas horas de descanso”, explica. Ainda segunda ela, a restrição do setor clínico não é por tempo indeterminado. Neide acredita que até às 17h desta terça-feira, 02, tudo estava funcionando normalmente.

Ela informa que a restrição foi necessária para dar “vazão” aos atendimentos. “Não adianta ficar com o plantão aberto e ter um monte de pacientes sem ter onde colocar”, avalia. Neide diz ainda que novos pacientes são encaminhados a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Nestor Piva ou ao Hospital de Urgência de Sergipe (Huse).

por João Paulo Schneider e Aisla Vasconcelos

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