População deve ficar atenta aos riscos da dengue nesse verão

Secretaria mantém vigilância no combate ao mosquito que transmite dengue e também febre amarela (Foto: SES/Arquivo)

A chegada do verão traz muita alegria para a população, porém, cuidados devem ser observados em relação às arboviroses. Com a elevação das temperaturas vêm as chuvas, o que torna o período muito propício à proliferação do mosquito Aedes aegypti, vetor causador da Dengue, Chikungunya e Zica, que pode transmitir, também, a Febre Amarela urbana, doença mais rara na região, mas que pode ser adquirida em outros estados e países endêmicos. Por isso, a Secretaria de Estado da Saúde (SES), através do Núcleo de Endemias, alerta para que a prevenção seja reforçada nessa época.

Segundo a gerente do Núcleo de Endemias da SES, Sidney Sá, é no calor que o mosquito tende a se reproduzir mais rápido. “O verão é uma época de chuva e sol ao mesmo tempo, com temperaturas elevadas, então é preciso cuidar dos locais que acumulam água, principalmente a água que vem da chuva, porque é onde o Aedes gosta de colocar seus ovos e se proliferar, o que pode provocar um surto ou uma epidemia nesse período. Então precisamos redobrar os cuidados como, por exemplo, em vasinhos de plantas, pneus, lavanderias, nos reservatórios de água, é muito importante ter o cuidado de vedar esses lugares para que o mosquito não tenha acesso, e não acumular lixo nos quintais”, explica.

O Aedes aegypti é um mosquito inteligente. Apesar de parecido com a muriçoca ou o pernilongo, tem suas particularidades. Enquanto a muriçoca desova aproximadamente 300 ovos de uma só vez no mesmo lugar, a fêmea do Aedes distribui os seus por lugares diferentes, inclusive na parede. Originalmente brancos, em até 2 horas os ovos assumem a cor do local em que foram depositados, numa camuflagem perfeita, dificultando serem vistos, e podem ficar lá por muito tempo, bastando um contato com água para eclodirem.

A gerente destaca, ainda, que ao sinal de qualquer sintoma como febre alta, dor de cabeça, principalmente da região ocular, dores nas articulações e nos músculos, cansaço excessivo, vômito e enjoo, tonturas, dores fortes e prolongadas no abdômen, muita sede ou boca seca, procurar a Unidade de Saúde ou o Hospital mais próximo e evitar a automedicação.

Febre Amarela

Sergipe não faz parte da área endêmica para a febre amarela, no entanto oferece a vacina para quem for viajar para regiões em que há o registro da doença, ou seja, áreas de risco que possuem a presença de vetores e animais que permitem a manutenção do ciclo silvestre.

De acordo com Sidney, a transmissão urbana da doença infecciosa pode, eventualmente, ocorrer em qualquer país onde esteja presente o Aedes aegypti, daí a necessidade de os cuidados serem mantidos pelos profissionais atuantes nos órgãos de controle, bem como da própria população, que detém grande responsabilidade sobre a eliminação dos possíveis focos do mosquito, especialmente agora no verão.

“Por ser uma doença mais silvestre as pessoas precisam ter o cuidado de, além de tomar a vacina, prevenirem-se individualmente utilizando o repelente. Há muitas áreas de mata atlântica, locais em que encontramos o mosquito da mesma família do Aedes e podem surgir casos de febre amarela. As crianças, as mulheres grávidas e as pessoas idosas precisam procurar um profissional de saúde para que receba a conduta correta em relação à vacina”, concluiu a gerente.

Fonte: Ascom/SES

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