Programa pretende diminuir número de infartados

O programa visa a diminuição de mortes de infartados (Foto: Portal Infonet)

A ampliação no número de leitos para pacientes infartados e a implantação do "Programa de Assistência ao Infartado" foram as principais pontos discutidos durante audiência realizada no Ministério Público Estadual (MPE) nesta quinta-feira, 22. O programa visa diminuir o índice de mortes por desassistência ou assistência tardia dos pacientes com Infarto Agudo do Miocárdio (IAM).

Estado, Fundação, Município e representantes do Hospital Cirurgia tentam por em andamento o programa para que o Hospital de Cirurgia se torne referência na assistência ao IAM.

Durante audiência, o município se comprometeu a pedir uma pauta na Câmara Técnica do Colegiado Interfederativo Estadual para que se discuta sobre o Programa de Assistência ao Infartado e em 30 dias que haja a pactuação e contratação dos profissionais, bem como o serviço de telemedicina na Unidade Vascular Avançada (UVA) situada no Cirurgia.

De acordo com a promotora da Saúde, Euza Missano, a discussão sobre o assunto, chegou ao MPE devido ao número de pacientes vítimas da doença. “O que levou a propor esse programa é porque nós estávamos com índice alto de mortes pelo tempo de intervenção médica e não pela patologia. Com esse programa, o fluxo vai estar totalmente regulado com uma unidade de referência para que seja feita a busca ativa desse paciente com o serviço de telemedicina instalado dentro do serviço. Os médicos receberão só pacientes com diagnóstico preciso e poderá ser feita a intervenção trombolítica onde o paciente estiver", afirma.

A Unidade Vascular Avançada (UVA) situada no Hospital de Cirurgia também irá disponibilizar 10 leitos para esse paciente segundo afirma a promotora Euza Missano. “Preferencialmente esses leitos serão ocupados somente por pacientes com infarto agudo do miocárdio, não podendo ser descaracterizado para a assistência de um outro paciente com outra patologia a não ser em casos emergenciais para que o paciente seja atendido no Cirurgia e não fique perdido na rede sendo assistido no Huse, Nestor Piva e Fernando Franco”.

Há a expectativa de que o trombolítico [substância que dissolve o coágulo] possa ser ofertado em diversas unidades de saúde, não sendo necessário que o paciente tenha que se deslocar ao Hospital de Urgência para receber esse tipo de medicamento.

Por Aisla Vasconcelos

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