Projeto Corujinha garante imunização de bebês e orientações às mães

Projeto atua nas Maternidades Santa Isabel e Nossa Senhora de Lourdes (Foto: Ascom/SMS)

Todos os bebês que nascem na rede pública de saúde de Aracaju recebem as vacinas da hepatite B e a BCG antes da alta. Essa ação é possível graças ao trabalho da equipe do Projeto Corujinha, coordenado pela Secretaria Municipal da Saúde, que atua nas Maternidades Santa Isabel e Nossa Senhora de Lourdes.

Somente em 2020, foram 29.420 doses aplicadas pelas profissionais do projeto, sendo 14.826 de hepatite B e 14.594 de BCG. “Todos os bebês nascidos em Aracaju recebem as primeiras vacinas ainda na maternidade. Mesmo os que ficam internados na UTI, quando ganham peso e recebem autorização médica também são vacinados”, comenta Jaqueline Almeida, técnica do Programa Saúde da Criança.

As duas vacinas aplicadas nos primeiros dia de vida são muito importantes, porque oferecem as proteções iniciais para as crianças. “Elas já saem da maternidade imunizadas, o que dá maior segurança e conforto para as mães, porque elas não precisarão ir a uma Unidade de Saúde só para vacinar”, destaca Jaqueline.

O Corujinha está em atuação desde 2011, fruto da cooperação técnica entre o Município e as Maternidades Santa Isabel e Nossa Senhora de Lurdes, esta incluída no projeto em fevereiro deste ano.

As auxiliares de enfermagem que atuam no projeto são servidoras da Prefeitura de Aracaju, elas trabalham em regime de plantão, o que garante que de domingo a domingo estejam sempre a postos para executar o trabalho. A equipe passa por atualizações constantes, participando de capacitações para aperfeiçoar ainda mais o serviço oferecido nas maternidades.

Orientação e acolhimento

Além de aplicar as primeiras vacinas, as profissionais do Projeto Corujinha fazem um importante trabalho de acolhimento. “Elas fazem a entrega da Caderneta da Criança e passam orientações às mães que são muito importantes, como cuidados básicos com os bebês; informam sobre exames, a exemplo dos testes do pezinho e da orelhinha; além de explicar sobre as próximas vacinas que serão aplicadas dois meses após o nascimento”, detalha Jaqueline.

Para as mães de primeiro parto, o trabalho das profissionais do projeto é muito importante para dar mais segurança, com informações confiáveis. “É um projeto muito importante, que garante a promoção à saúde e a redução da taxa de mortalidade infantil aqui na capital”, avalia a técnica.

Jaqueline ressalta que essa orientação é ainda mais importante no cenário atual, quando há movimentos de desinformação que negam a necessidade e a eficácia das vacinas. “Dar essa orientação ainda na maternidade é fundamental para que essas mães tenham consciência da importância de vacinar seus filhos, informando sobre as próximas doses do cronograma vacinal, garantindo a imunização segura dessas crianças”, pontua.

Fonte: Ascom/PMA

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