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(Foto: Arquivo Portal Infonet) |
Para marcar a comemoração do dia Internacional da Tireoide dia 25 de maio a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia – Regional Sergipe (SBEM-SE) organiza entre os dias 25 de maio e 7 de junho, a ‘Quinzena da Tireoide’. O evento visa chamar atenção da sociedade sergipana para as doenças mais comuns que afetam a glândula Tireoide.
Durante a ‘Quinzena da Tireoide’ serão distribuídos materiais informativos a população sobre as doenças da tireoide, suas causas, formas de prevenção e tratamento. Para encerrar as atividades, no dia 7 de junho a Drª Ana Luiza Silva Maia, professora associada da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, uma das maiores estudiosas sobre doenças da tireoide no país, irá proferir a palestra “‘Doenças mais comuns que afetam a tiroide”’, às 9h no auditório da Climedi, localizado na Avenida Barão de Maruim – 570. A palestra é gratuita e aberta ao público em geral. Às 10h:30 será a vez dos médicos participarem da aula ‘Carcinoma Medular de tireoide’, ministrada também pela Drª Ana Luiza.
O presidente as SBEM-SE, Dr. Manuel Hermínio de Aguiar Oliveira, coloca que a intenção da entidade ao realizar eventos como a ‘Quinzena da Tireoide’ é orientar a população e contribuir para a prevenção das doenças tireoidianas. “A SBEM busca sempre realizar eventos e ações que têm por objetivo divulgar as doenças endócrinas mais comuns, que afetam uma parcela considerável da população brasileira. Nossa finalidade é esclarecer a população para que possa se prevenir e, em caso de doença, buscar o tratamento adequado”, afirma o médico.
Tireoide e suas funções
A tireoide é uma glândula que tem o formato de borboleta e fica localizada na parte interna do pescoço, mais exatamente abaixo do pomo de adão, popularmente conhecido com gogó. A tireóide é responsável por produzir dois importantes hormônios que atuam em todo o corpo: o T4 (tiroxina) e o T3 (triiodotironina).
A tireoide é o que dá energia ao corpo. Não há sistema corporal que dispense a ação dos hormônios produzidos pela tireóide e sem a produção destes hormônios o organismo para. Ela propicia a função de sistemas importantes como coração, cérebro, fígado e rins, sistema muscular, pele, dentre outros. As doenças mais comuns ligadas à tireoide são o hipotireoidismo, o hipertireoidismo (ambos alteram a função da glândula) e os nódulos (que alteram a estrutura da glândula).
Hipotireoidismo
Provoca adiminuição na produção de hormônios por parte da Tireoide. Estima-se que 10 a 12 por cento da população brasileira tenha hipotireoidismo. A doença é mais comum entre as mulheres e com o aumento da idade a ocorrência do hipotireoidismo se torna ainda maior.
Os principais sintomas são: fadiga, sonolência, sensação de frio, desanimo, queda de cabelo, unhas frágeis, pele seca e fria, intestino preso, diminuição no rendimento físico, reflexos lentos e ganho de peso. Devido ao grande número de sintomas não é tão fácil diagnosticar o Hipotireoidismo. Alguns pacientes chegam a ser tratados de outras doenças, como a depressão por exemplo. Por isso, ao notar tais sintomas é interessante que o paciente procure também um endocrinologista que é o médico que trata de doenças associadas à tireoide. O paciente diagnosticado com hipotireoidismo que faz o uso correto dos medicamentos pode levar uma vida saudável e normal.
Hipertireoidismo
Esta doença se caracteriza pelo trabalho exagerado da tireóide na produção de hormônios. Os sintomas nos pacientes acometidos pelo hipertireoidismo são: aumento da tireóide, perda de peso, pele úmida, calor, fraqueza, diarreia, arritmias e osteoporose. Os tratamentos para a doença vão desde o uso de medicamentos a intervenção cirúrgica.
Nódulos – Estima-se que 20 a 67 por cento da população possuam nódulos na Tireoide. 90% das mulheres acima de 70 anos têm nódulos na tireoide e 80% de homens com mais de 80 anos também têm nódulos na glândula. No entanto, apenas 0,01% destes nódulos são diagnosticados como câncer, neste caso o tratamento dos pacientes é feito a partir de processo cirúrgico. Os outros 99,99%, que são diagnosticados como nódulos benignos, exigem somente acompanhamento médico.
Tratamento
Os pacientes que sofre com estas doenças, quando tratados de forma adequada, podem levar uma vida normal e saudável. Quando o diagnostico é feito de forma precoce e o paciente passa a fazer o tratamento corretamente sua qualidade de vida é garantida. Por isso, é muito importante que ao notar estas alterações procure o endocrinologista, o profissional especializado no tratamento das doenças hormonais.
Fonte: Ascom
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