As grávidas e puérperas do estado de Sergipe vão tomar as duas doses do mesmo imunizante para concluir o esquema vacinal. A informação foi confirmada nesta segunda-feira, 5, pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), após outros estados anunciarem que as grávidas que tomaram a primeira dose da AstraZeneca podem tomar a segunda dose de outro imunizante.
De acordo com a SES, Sergipe está seguindo o Plano Nacional de Vacinação que orienta a imunização das grávidas com AstraZeneca somente após 45 dias após o parto. “Não há, ainda, por parte do Ministério da Saúde (MS) nenhuma recomendação para vacinação das grávidas que receberam a primeira dose de um laboratório que recebam a segunda de um outro laboratório”, informou o órgão.
A vacinação das grávidas com imunizantes diferentes veio à tona nos últimos dias quando os estados do Rio de Janeiro e Ceará autorizaram que a segunda dose da Pfizer fossem aplicadas em grávidas e puérperas que tomaram a primeira dose da vacina AstraZeneca.
Duas doses com imunizantes diferentes
Apesar de ir contra a recomendação do Ministério da Saúde, a medida adotada por estes dois estados têm embasamento em uma pesquisa feita na Espanha e no Reino Unido que mostra que os voluntários que passaram pela experiência de tomar duas doses com os imunizantes diferentes (AstraZeneca e Pfizer) obtiveram um aumento expressivo na produção de anticorpos e, consequentemente, inativar o vírus.
A pesquisa vem ganhando repercussão, porém, os pesquisadores alertam sobre os efeitos colaterais que podem ser maiores devido à este esquema de imunização mista.
Por Isabella Vieira e Verlane Estácio
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