Secretário defende interferência de CFM no Huse

Sílvio Santos aprova interferência do CFM (Fotos: Arquivo Infonet)

O secretário de Estado da Saúde, Silvio Santos, esclarece que a decisão tomada pela gestão do Huse tem todo o respaldo do secretário e da Secretaria de Estado da Saúde (SES), até porque ele tem plena confiança na equipe que indicou para gerenciar o hospital e que tem feito uma administração exemplar à frente daquela unidade hospitalar.

Ao Portal Infonet, o Sindicato dos Médicos do Estado de Sergipe (Sindimed) critica postura do secretário e anuncia que gestores da saúde no Estado estão assinando “atestado de incompetência” quando solicitam a interferência do Conselho Federal de Medicina (CFM) para solucionar os problemas em hospitais [leia posição do Sindimed ao final desta matéria].

O secretário Sílvio Santos insiste em defender a gestão. "Há gente se fazendo de desentendida para enganar a opinião pública. A intervenção ética solicitada ao Conselho Regional de Medicina (CRM) pelos dirigentes Madeleine Ramos e Augusto César Esmeraldo é completamente diferente de intervenção administrativa, como tem dito alguns na tentativa de desqualificar os nossos dirigentes. Do ponto de vista administrativo, essa equipe tem dado conta do recado, com ações sendo executadas para resolver os problemas e de criar melhores condições para um melhor atendimento no Huse", explica o secretário.

Spina: "eles assinam atestado de incompetência"

Silvio Santos esclarece ainda que o que foi solicitado do CRM é um acompanhamento das questões relativas à ética profissional e a outros padrões que são exigidos pelos protocolos do Huse e que compete ao CRM esse acompanhamento, além de questões relativas ao fluxo do hospital, que é de atenção terciária e hoje recebe pacientes, na sua maioria, da atenção primária e secundária.

"O CRM nos ajudaria imensamente se assumisse essa tarefa colaborativa, cujo objetivo é melhorar a prestação de serviço à população. Me surpreendem as declarações de personalidades da área de Saúde que, ao invés de reconhecer os problemas relativos as suas categorias, partem para desqualificação de dois médicos competentes e gestores dedicados. A atitude tomada pelos dirigentes do Huse tem total respaldo e apoio deste secretário. O nosso objetivo é que todos cumpram a sua parte e a nossa meta inarredável é na busca pela melhoria dos serviços prestados a nossa população", conclui o secretário Silvio Santos.

Atestado de incompetência

O diretor do Sindicato dos Médicos do Estado de Sergipe (Sindimed), Luiz Carlos Spina, explica que o CFM não tem competência para fazer intervenção em hospitais. Ele explica que a competência do Conselho Federal é realizar interdição ética para exigir providências que venham corrigir falhas na prestação dos serviços e garantir condições dignas de trabalho para a classe médica.

Para o diretor do sindicato, os gestores assinam o atestado de incompetência administrativa quando solicitam a interferência do Conselho Federal de Medicina para corrigir falhas no sistema de gerenciamento de hospitais. “Com este pedido, eles [os gestores da saúde no Estado] assinam o atestado de incompetência”, considera Spina.

Com informações da Secretaria de Estado da Saúde

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