Sergipe ampliará ações de prevenção do câncer de colo do útero

Essa ação de monitoramento faz parte da política Qualicito, que tem como objetivo prevenir o câncer de colo do útero (Foto: SES)

Ainda neste mês de março, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) estará ampliando o monitoramento externo da qualidade da citologia, alcançando todos os laboratórios de citopatologia do Estado contratados para prestar serviço pelo Sistema Único de Saúde.

Essa ação de monitoramento faz parte da política Qualicito, ou Qualidade em Citopatologia, que tem como objetivo prevenir o câncer de colo do útero e evitar que alterações apresentadas em exames de lâmina evoluam para um tumor maligno. Isso vai contribuir para mais qualidade nos laudos das citologias.

Atualmente, o monitoramento é feito apenas em Aracaju, mas se estenderá às regionais de Estância, Itabaiana, Propriá, Nossa Senhora da Glória, Lagarto e Nossa Senhora do Socorro, além de Itabaianinha, segundo atestou o Referência Técnica do Qualicito no Estado, Alex Santana Oliveira.

“Os laboratórios que atendem as regionais vão passar a fazer parte dessa rede de qualidade em citopatologia, que será monitorada no Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher (Caism) por uma estrutura que já existe, com médicas citopatologistas. Elas farão a releitura das lâminas que foram lidas nesses laboratórios contratados nos municípios”, explicou o Referência Técnica, salientando que se tem comprovações, com a experiência de Aracaju, que em muitos casos o laudo não era fidedigno, implicando na mudança da conduta clínica da mulher.

Segundo a coordenadora da Rede de Atenção Especializada, Luciana Alves, relatos de pacientes assistidas em Unidades de Assistência de Alta Complexidade em Oncologias (Unacons), revelavam que elas fizeram o exame e antes mesmo de completado um ano (período preconizado pelo Ministério da Saúde para repetição da citologia), elas foram diagnosticadas com câncer.

“Isso não ocorreu só em Sergipe, mas em vários locais do país, o que levou o ministério a pensar em uma política que implique mais, tanto os profissionais que fazem a coleta nas unidades básicas de saúde, quanto os laboratórios, que fazem a leitura das lâminas”, enfatizou a coordenadora, acrescentando que a Qualicito é uma demanda da Atenção Ambulatorial Especializada, fazendo ponte com o Caism, através do Laboratório Estadual de Referência no Monitoramento Externo da Qualidade (LAB MEQ).

O monitoramento será implementado a partir deste mês, segundo Alex Oliveira, informando que no próximo dia 19 a SES vai reunir municípios e laboratórios que integram a rede para discutir o assunto. “Vamos definir fluxo, criar protocolo e começar a fazer o monitoramento dos laboratórios”, disse ele, informando que serão monitorados 100% dos exames citológicos que apresentarem alguma alteração no laboratório, todos os resultados em que a lâmina for tida como insatisfatória e 10% daqueles que derem negativos.

Fonte: SES

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