A gerente do Núcleo de Endemias da Secretaria de Estado da Saúde (SES), Sidney Sá, faz o alerta |
A estação mais quente do ano já começou e com ela, a necessidade dos cuidados redobrados para o controle do Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e zika vírus. Segundo a gerente do Núcleo de Endemias da Secretaria de Estado da Saúde (SES), Sidney Sá, o verão é o período do ano em que o mosquito consegue chegar à fase adulta mais rapidamente, o que tende a aumentar os índices de proliferação.
“As chuvas temporárias são comuns no verão, fato que tende a intensificar o surgimento de criadouros potenciais, a partir do maior quantitativo de água parada em locais como lavanderias, tonéis e vasos de plantas. O Aedes, por sua vez, coloca seus ovos nessa água parada, sendo que nesse estágio ele já se configura como mosquito em sua fase aquática. Após a eclosão do ovo, o mosquito torna-se uma larva, e em seguida, se destina ao estágio intermediário, denominado pupa, finalizando com a fase adulta, quando se encontra apto a voar e a contaminar pessoas”, explicou Sidney Sá.
A gerente destaca ainda que todo esse processo dura, em média, sete dias no período em que as temperaturas estão, naturalmente, mais altas. O que aumenta a responsabilidade dos profissionais atuantes nos órgãos de controle, bem como da própria população, que detém grande responsabilidade sobre a eliminação dos possíveis focos. “Se há maior celeridade na formação e conseqüente proliferação do mosquito durante o verão, é preciso que as orientações transmitidas pelos agentes de endemias sejam devidamente seguidas pelos moradores das residências. Esses agentes realizam visitas domiciliares, nas quais exercem papel fiscalizador e educativo no combate ao mosquito”, ressaltou.
Dados estatísticos
Dados divulgados pela Gerência de Informações e Estatísticas da SES revelam que este ano, em Sergipe, foram detectados 603 casos de dengue. Desses, 250 foram confirmados através de análise em laboratório ou conforme critério clínico. Os casos de Zika vírus totalizaram 17, sendo oito confirmados. Já os de Chikungunya somaram 397, com 143 casos confirmados, segundo o boletim epidemiológico do intervalo entre os últimos dias 10 e 16.
Os dados estatísticos divulgados pela SES apontam para a redução significativa dos casos referentes a essas arboviroses. Porém, a população deve manter os cuidados mais intensivos até março de 2018, a fim de evitar o surgimento de novos casos das doenças em questão e até mesmo um surto. Para obter com mais detalhes os números relacionados à dengue, Chikungunya e Zika vírus, basta acessar o site da secretaria – www.saude.se.gov.br, clicar no banner, denominado NEST.SES, e em seguida acessar a Sala de Situação, onde poderá ser encontrado o Painel de Arboviroses.
Fonte e foto: SES
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