Serviço de transfusão de sangue no Hemose está suspenso

Suspensão do serviço de transfusão de sangue no Hemose prejudica pacientes (Foto: Arquivo Portal Infonet)

Pessoas que sofrem de hemofilia ou de outras doenças crônicas relativas ao sangue e que precisam do serviço de transfusão realizado no Centro de Hemoterapia de Sergipe (Hemose) estão passando por dificuldades por causa da suspensão desse atendimento, ocorrida há cerca de duas semanas. É o caso do estudante Vinícius Costa, de 24 anos de idade.

"A gente chega lá e dizem que não estão fazendo a transfusão de sangue porque a sala foi fechada para uma reforma. O Hemose faz um ótimo atendimento aos pacientes hemofílicos, mas o que está acontecendo é incompreensível", diz. Ele mora no município de Estância e faz tratamento no Hemose, que fica ao lado do Hospital de Urgências de Sergipe (HUSE), em Aracaju, desde que nasceu.

"Minha doença é crônica, vou sempre ao Hemose para tomar medicamentos, mas a transfusão eu só preciso fazer, dependendo da resposta do organismo ao tratamento. As vezes faço a transfusão de dois em dois meses, e outras vezes a cada 15 dias", informa, ao ressaltar que a cerca de duas semanas precisou fazer a transfusão sanguínea e só conseguiu fazer porque foi transferido para o HUSE.

Em meio a essa dificuldade, Vinícius Costa ainda demonstra solidariedade e informa que sua preocupação com a suspensão do serviço se dá porque existem outros pacientes que precisam desse atendidmento e que saem de outras cidades e até de outros estados para vir a Aracaju para fazer a transfusão de sangue no Hemose.

A Assessoria de Comunicação do Hemose informa que as transfusões estão suspensas por causa de uma reforma que é preciso fazer no telhado da sala ambulatorial. "Precisamos suspender o serviço por uma questão de segurança", informa a assessora de comunicação Rosângela Cruz.

Segundo ela, a obra é de responsabilidade da Secretaria de Estado da Saúde (SES), que já está realizando a compra de materiais e, em cerca de 15 dias a recuperação do telhado será iniciada. O Hemose atende uma média de 100 pacientes com doenças hematológicas.

"Mas, nem todos fazem transfusão. E os que precisam fazer, é de uma a duas vezes ao mês, dependendo do tratamento. Por isso não causa sobrecarca no HUSE, pois não são todos os dias que tem transfusão", explica Rosângela Cruz, acrescentando que os pacientes assistidos pelo Hemose não ficam sem atendimento. "E os que precisam de transfusão estão sendo encaminhados para o HUSE, que também faz esse serviço. Com os outros pacientes está tudo normal", afirma.

Por Moema Lopes

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