SES orienta municípios a intensificarem combate ao Aedes Aegypti

População e poder público devem estar atentos (Foto: SES)

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) alerta as famílias sergipanas para a necessidade de manutenção das ações domésticas de combate ao Aedes Aegypti, mosquito transmissor da Dengue, Zica e Chikungunya. Da mesma forma, conclama os gestores municipais a não descuidarem do trabalho de campo com vistas ao controle do vetor. Nos três primeiros meses deste ano, já são 284 casos de dengue contra os 86 registrados no mesmo período do ano passado, segundo informações da gerente do Núcleo de Endemias da SES, Sidney Sá.

 O alerta se fundamenta nas altas temperaturas que ainda são registradas no Estado neste início de outono, clima que favorece a proliferação do mosquito mais rapidamente porque o inseto leva menor tempo para chegar à fase adulta. “Este é um período que ainda consideramos como de risco porque apesar das chuvas que começam a cair no Estado, as temperaturas ainda estão elevadas”, reforça Sidney Sá.

 A gerente informa que a preocupação do Estado tem resultado em diálogos com os gestores municipais para que eles continuem intensificando o trabalho de combate ao mosquito em seus territórios, particularmente nas áreas de maior risco, naquelas onde estão ocorrendo suspeitas de casos ou registram maior presença do vetor. “Neste momento é necessário que todos estejam concentrados em desenvolver ações de intensificação, seja no controle do vetor, seja de educação em saúde, trazendo a população para trabalhar junto, mostrando a realidade da situação das arboviroses da dengue, zika e chikungunya”, orientou.

Quanto ao aumento dos casos de Dengue neste ano de 2019, Sidney Sá acredita que contribuíram para isso o fato de os profissionais de saúde estarem mais atentos aos pacientes que chegam às unidades de saúde com sinais de virose, e a mudança climática que provocou um verão muito forte, inclusive provocando escassez de água em algumas regiões do Estado.

 A gerente do Núcleo de Endemias defende que a população seja informada da situação das arboviroses no Estado.  “É importante que o povo saiba que houve esse aumento do número de casos de dengue para que todos estejam atentos aos cuidados que devem tomar, que são simples, não mudaram, porque os locais aonde o mosquito se reproduz são os mesmos, ou seja, onde encontra água. Assim, devemos lavar lavanderias, tampar reservatório de água, manter pneus secos, enfim, cuidados que já são de amplo conhecimento da sociedade”, elencou.

 De acordo com Sidney Sá, do ovo à forma adulta, o ciclo de vida do mosquito da Dengue tem a ver com temperatura, disponibilidade de alimentos e quantidade de larvas existentes no mesmo criadouro (elas competem pela água). Em condições ambientais favoráveis, após a eclosão do ovo o Aedes Aegypti pode levar até 10 dias para chegar à fase adulta.

Com informações da SES

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