Vacina de Oxford será distribuída gradualmente aos municípios de SE

As 19 mil doses da vacina de Oxford, que chegaram a Sergipe na madrugada deste domingo, 24, serão distribuídas de maneira gradual para todos os municípios sergipanos, segundo informações da Secretaria de Estado de Saúde (SES). Neste fase, os imunizantes contemplarão mais 31% dos trabalhadores da saúde que atuam na linha de frente do combate à covid-19

“Só receberão de imediato as vacinas da Oxford os municípios que concluíram a vacinação da Coronavac e que alimentaram o sistema do Ministério da Saúde”, alertou o diretor de Vigilância em Saúde da SES, Marco Aurélio Góes.

Ainda de acordo com Marco Aurélio, a distribuição ocorrerá na medida que os municípios forem cumprindo os protocolos, já que há secretarias municipais que ainda faltam vacinar muitos profissionais.

“Essa medida vai facilitar que não haja desperdício e garantir que não falte, nem que tenha confusão relacionada as doses. A divisão das doses será feita com base populacional e o número de trabalhadores da Saúde é baseado na campanha da Influenza do ano passado”, afirmou.

Vacinação diferenciada

A aplicação da vacina de Oxford tem um diferencial em relação à Coronavac, segundo alerta da enfermeira Ana Beatriz Lira, da Vigilância em Saúde da SES. “De início, já há um diferencial, pois cada ampola possui 10 doses. Quem tomou o imunizante da Coronavac na primeira etapa, não pode tomar a segunda da AstraZeneca. Um outro fato é que se aberta uma ampola, as doses devem ser consumidas em período de até 8 horas depois. Isso tudo se dá por conta do fabricante não ser o mesmo”, complementou.

Primeira remessa de vacinas

A primeira de remessas da vacina contra a Covid-19 chegou em Sergipe na última segunda-feira, 18. Ao todo, foram 48.360 doses de vacinas da vacina CoronaVac, produzida pelo Instituto Butantan com o laboratório Sinovac.

Nesta primeira fase, conforme o Plano Nacional de Imunização, a vacinação é destinada a profissionais de saúde, idosos de 60 anos ou mais institucionalizados, pessoas com deficiência institucionalizadas e indígenas aldeados.

Por Verlane Estácio com informações da SES

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