Voluntários da Oncologia firmarão pacto com FHS

Audiência aconteceu no MPE (Foto: Portal Infonet)

Será realizada ainda esta semana, com data ainda a ser definida, uma reunião entre a Fundação Hospitalar de Saúde (FHS) e as instituições que trabalham com câncer em Sergipe. O intuito é discutir questões relacionadas ao acesso dos voluntários ao hospital e ao fornecimento de alimentação, além de pactuar a formação de Termo de Parceria para que os pacientes continuem sendo assistidos.

Uma audiência realizada nesta segunda-feira, 23, no Ministério Público Estadual (MPE) discutiu sobre a questão. De acordo com a promotora Euza Missano, durante a audiência foi dito que haverá a formação de um Termo de Parceria com a FHS para que os pacientes continuem sendo assistidos.

“Hoje chamamos as casas que fazem o apoio voluntário, principalmente a criança e adulto com câncer, realizando não só o fornecimento de medicamento, mas de exames que muitas vezes não são fornecidos pela própria FHS por conta dos mais variados problemas. Então, hoje, a própria fundação informou que já existe um protocolo específico para assistência à voluntariados na oncologia”, afirma.

Atualmente, cerca de 382 voluntários prestam serviços no Huse, sendo 20 grupos. Para a coordenadora do Serviço de Humanização do Hospital de Urgência de Sergipe (Huse), Milene Vaccari, a intenção da reunião será de ampliar o termo de parceria a demais instituições. “Nós já melhoramos os protocolos existentes. É importante a gente ter esse tipo de reunião visando o paciente. Hoje temos cerca de 20 grupos voluntários, mas de casa de apoio de oncologia temos três. Inicialmente fechamos um termo de parceria com Avosos e desde sempre é intenção se estender esse tipo de parceria pras casas de apoio como GACC e AACASE”, afirma.

No entendimento da promotora Euza Missano, a audiência foi positiva. “Foi positiva porque enquanto estamos vendo questões relacionadas à desassistência, hoje, vimos voluntários, pessoas abnegadas, lutando pela manutenção da assistência a esses pacientes que são desfavorecidos do ponto vista econômico e muitas vezes chegam sem alimentação, precisando de conforto espiritual, além do fornecimento de medicamento e exames”, diz.