Tribunal é instalado para a causa da canonização de Frei Miguel

Durante a cerimônia, foram lidos os decretos e documentos que compõem o início do processo, inclusive a ata de constituição do Tribunal. (Foto: Pascom do Santuário São Judas Tadeu | Rafael Santos)

O arcebispo metropolitano de Aracaju, dom Josafá Menezes da Silva, presidiu, nesta terça-feira, 26 de novembro, no Santuário São Judas Tadeu, a solenidade e Missa de apresentação do Tribunal para a Causa de Canonização do Frei Miguel, o Santo de Aracaju.

Esse acontecimento histórico, com profundo significado para a Igreja particular de Aracaju e para os franciscanos capuchinhos, também contou com a participação do frei Carlo Calloni (postulador para a causa), frei Gleizer Campinho (vice postulador), frei Gilson de Jesus (provincial dos capuchinhos da Bahia e Sergipe), dom José Palmeira Lessa (arcebispo emérito de Aracaju), dom Rui Gonçalves (bispo de Caruaru e ex-provincial Capuchinho), além de vários confrades e sacerdotes.

Constituído por decreto do arcebispo metropolitano, o tribunal é formado pelo padre Pedro Reis (delegado), padre José Lima Santana (promotor), Edmilson Brito (escrivão-atuário) e pelo padre Johannes Fagner (sub-escrivão), que irá colher depoimentos de pessoas que viveram com o Frei Miguel.

Durante a cerimônia, foram lidos os decretos e documentos que compõem o início do processo, inclusive a ata de constituição do Tribunal. Publicamente, o postulador da causa, Frei Carlo Calloni, que veio da Itália especialmente para este caso e é responsável por todas as causas de pedido de santidade dos capuchinos no mundo, fez o pedido, oficialmente ao arcebispo metropolitano.

Ao destacar a importância da cerimônia, dom Josafá comentou que a fama de santidade de Frei Miguel começou a circular quando o religioso ainda estava vivo. Também recordou que a oração de súplica pela beatificação do “apóstolo de Aracaju” foi aprovada por dom José Palmeira Lessa (terceiro arcebispo metropolitano). Dom Josafá Menezes recordou ainda que foi o seu antecessor, dom João José Costa, quem solicitou ao Vaticano, em 2020, a autorização para iniciar o processo de beatificação, que não ocorreu por causa da pandemia.

“Frei Miguel foi um homem que dedicou a sua vida ao serviço do reino de Deus e contribuiu muito para a igreja de Aracaju, doando sua vida para a igreja e para o próximo. Por isso muitos já o proclamavam santo”, destacou dom Josafá, que deu prosseguimento a cerimônia com a Santa Missa.

Fonte: Arquidiocese de Aracaju

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