Continuam as negociações entre a Secretaria da Justiça, do Trabalho e de Defesa do Consumidor (Sejuc) e seis internos do Complexo Penitenciário Antônio Jacinto Filho (Compajaf), no bairro Santa Maria, que mantêm desde as 8h30 desta terça-feira, 11, cinco profissionais de saúde como reféns. Conforme a Sejuc, a situação no momento está sob controle. O motivo da rebelião, segundo divulgado pela Secretaria, é um pedido de transferência de alguns presos.
O motim começou logo cedo, quando os presos foram receber assistência médica. Armados com facas e pedaços de ferro, os presos fizeram sete profissionais da unidade como reféns. Dois profissionais foram feridos levemente e liberadas pelos detentos. Segundo a Sejuc, eles foram atendidos pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e estão bem.
Mais cedo se especulou que o motivo da rebelião teria começado pela suspensão das visitas durante o período de pandemia, mas segundo informou a Sejuc, “os internos fazem reivindicações relacionadas ao interesse de serem transferidos. Eles alegam que não se sentem seguros na unidade prisional. A Sejuc destaca que todos os levantamentos sobre a situação estão sendo realizados, com o intuito de manter a segurança deles”, pontuou em nota.
A negociação está sendo conduzida pela Sejuc, Polícia Militar e Comissão dos Direitos Humanos. A Sejuc e o Governo do Estado reiteram que a preocupação no momento é finalizar a ocorrência, de modo em que esteja assegurada a integridade física dos internos e dos servidores da unidade prisional.
Por Ícaro Novaes
Com informações da Sejuc
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