SSP investiga participação de mais um envolvido em morte de criança

Delegado Edson Nixon

A polícia está investigando o envolvimento de mais um participante da associação criminosa responsável pela morte da criança de oito anos, assassinada em Cristinápolis na última quarta-feira, 14. Dos cinco suspeitos que receberam mandados de prisão, dois vieram a óbito em confrontos com a polícia e três estão presos.

De acordo com o delegado Edson Nixon, o sexto suspeito é conhecido como ‘Nando’ e foi preso uma semana antes do crime por praticar um homicídio. “Quando ele foi preso chegou um disque denúncia informando que ele também fazia parte do grupo e praticava pequenos delitos em troca de drogas”, diz o delegado.

O crime

Suspeitos presos (Foto: SSP/SE)

A criança de oito anos foi assassinada enquanto dormia em sua própria residência na madrugada da última quarta-feira, 14, no centro de Cristinápolis. As investigações policiais apontam que a intenção de Williangelo,  executor do crime, conhecido como ‘batata’, era executar o tio da criança, envolvido na associação criminosa e que não foi encontrado na residência.

Em diligências para identificar o autor do crime, a polícia identificou Maiara Cardoso e José da Hora como participantes do grupo criminoso. Ao ter acesso à um grupo no Whatsapp, foi descoberto que no momento do assassinato, Williangelo, estava acompanhado pelo segundo nome da quadrilha, Leonardo Francisco de Aquino, conhecido por ‘Leozinho’, para praticar o crime ordenado por Denisson Batista, chefe da quadrilha.

Tenente coronel do 11º Batalhão da Polícia Militar, Alexandro Ribeiro

Leonardo Francisco foi encontrado em Estância e veio a óbito após entrar em confronto com a polícia, assim como ‘Batata’, que recebeu ordem de prisão, mas reagiu. “Ele recebeu ordem de prisão, mas preferiu reagir e atirar contra um policial. O policial revidou e ele foi atingido”, disse o tenente coronel do 11º Batalhão da Polícia Militar, Alexandro Ribeiro.

Segundo o delegado Edson Nixon, Maiara negou toda a participação no grupo, mas José da Hora assumiu a participação e acrescentou informações que serão fundamentais para as investigações. “Ele prestou informações importantes que estão dentro do inquérito e certamente vão levar à condenação de todos”, disse.

Ao todo já são seis suspeitos de envolvimento com a associação criminosa, sendo dois mortos e quatro presos. De acordo com o delegado, após a conclusão do inquérito, os envolvidos responderão por associação criminosa e tráfico de drogas.

por Juliana Melo e Aisla Vasconcelos

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