A “Copa Governador João Alves Filho” foi criada com o intuito de preparar as equipes sergipanas para o Campeonato Brasileiro da Terceira Divisão e o Torneio Alagipe. Com a esperança de uma grande participação dos clubes especialmente no Brasileiro da série C, a Federação Sergipana de Futebol através do seu Presidente José Carivaldo de Souza se mobilizou em busca de apoio para realização do evento, conseguindo junto ao governo do estado a extensão do programa “Gol da Sorte”, sem sombras de dúvidas uma contribuição importante. Comentário de Raniel de Jesus
O fato é, Federação e Governo fizeram suas partes, será que os clubes fizeram a deles? Esta é uma grande interrogação! Tendo um início tímido, o Clube Sportivo Sergipe entre “trancos e barrancos” conseguiu se classificar para a final da copa, mudou de treinador, trouxe alguns reforços, uns conhecidos outros não, mas chegou, como? Só Deus sabe. Neste domingo aconteceu a primeira partida da decisão contra o Confiança, terminando com um empate em 2 x 2. Ao final do jogo, o treinador Edmilson Santos prestou entrevista a uma emissora local, suas palavras não demonstraram muita firmeza em relação ao rendimento da equipe, inspirando uma certa preocupação a quem lhe ouvia.
E o Itabaiana? Ainda com a cabeça no título do estadual, se quer conseguiu sua passagem para fase final do evento promovido pela mentora do futebol sergipano. Encerrou sua participação prematuramente, dispondo a partir daí de um pouco mais de tempo para o treinador Freitas Nascimento fazer suas experiências nos treinamentos, e arrumar melhor o conjunto visando à estréia da equipe na terceira divisão do futebol brasileiro, será que isto aconteceu? Boa pergunta.
Estamos às vésperas do início da competição nacional, e já era tempo de Sergipe e Itabaiana estarem com suas equipes definidas pois, mais uma vez os adversários da primeira fase são baianos, no entanto, comentam-se nos bastidores que os representantes da “boa terra” desta feita vêm para suplantar os sergipanos e que estão plenamente preparados para façanha. “Onde há fumaça há fogo”, é preciso ter cuidado para não sofrermos dissabor, a desclassificação das equipes do estado logo na primeira fase do brasileirinho, pode se tornar numa verdadeira catástrofe para o nosso futebol.
Por Raniel de Jesus Pereira