O futebol sergipano está de luto. Faleceu aos 81 anos, nesta segunda-feira e foi sepultado na manhã desta terça-feira no cemitério Campo da Saudade, o ex-atleta e um dos mais reconhecidos desportistas sergipanos, Manoel Felizardo do Nascimento, o Pirricha, uma legenda do futebol sergipano.
Um bom número de desportistas, torcedores, amigos e familiares do Pirricha, compareceram ontem ao Campo da Saudade, para prestar as últimas homenagens ao grande desportista. A Federação Sergipana de Futebol esteve representada pelo seu diretor Administrativo, Custodio Santana. A FSF decretou luto oficial de três dias e a observação de um minuto de silêncio, em todas as partidas promovidas pela entidade nesta terça-feira e no final a de semana, por ocasião da realização dos jogos pelo Campeonato Sergipano da Série A 2.
Antonio Custódio lembrou que a FSF tinha uma admiração especial pelo desportista Manoel Felizardo do Nascimento, por tudo que ele representou para o futebol sergipano entre as décadas de 40 e 50. “Recentemente, prestamos uma homenagem ao Pirricha, ao dar o seu nome, ao troféu de campeão estadual de futebol profissional de 2001”, disse Custódio Santana.
O desportista Carlos Tirso lembrou que Pirricha começou a sua carreira como atleta profissional na década de 30, na equipe do Vila Nova. Depois teve passagem pelo Palestra, Cotinguiba, Vasco, Vitória da Bahia, tendo atuado ainda na Seleção Sergipana de Futebol e se destacou ainda, como técnico da Seleção Sergipana de Futebol de Salão. Pirricha deixa a viúva Maria do Carmo Felizardo e quatro filhos, dentre eles César, renomado médico em Salvador ex-atleta do Sergipe.