CURITIBA – Quarenta anos depois de decidirem nas semifinais a vaga na final da Copa de 1966, Portugal e Inglaterra voltam a se encontrar em uma fase aguda do Mundial. E algumas coincidências permeiam esse encontro. A primeira delas está no banco de reservas dos lusitanos. Em 1966, o técnico de Portugal era um Brasileiro: Oto Glória. Ele levou o time de Eusébio, artilheiro daquela competição e tido como o maior jogador português de todos os tempos, ao terceiro lugar, com a derrota perante os ingleses nas semifinais por 2 x 1. Neste ano, outro brasileiro pode repetir o feito. O atual campeão mundial pelo Brasil, Luiz Felipe Scolari, comanda os lusitanos. Felipão conta com o maior jogador da história recente de Portugal, Luiz Figo. Eleito o melhor do mundo em 2001, é esta a última Copa dele, assim como há 40 anos Eusébio despediu-se dos Mundiais. A nova geração de ingleses e portugueses também tem os caminhos cruzados. As principais esperanças dos dois países são companheiros de clube. Na Inglaterra, por sinal, Cristiano Ronaldo (Portugal) e Wayne Rooney (Inglaterra) formam a dupla de ataque do Manchester United. Os “Red Devils” também revelaram ao mundo o principal nome da seleção inglesa: David Beckham. Beckham representa aquela que é tida como a melhor geração inglesa desde 66. Assim como Bobby Charlton, que também defendeu o Manchester United, era o grande nome daquela geração. As coincidências para a Inglaterra podem não parar por aí: além de repetir esta partida decisiva, que também aconteceu em 2004 na Eurocopa, o sonho de uma final pode vir contra o mesmo adversário de 1966: a Alemanha. Fonte: Yahoo Esportes
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