Centrais sindicais realizam ato no aeroporto de Aracaju

Sindicalsitas exibem bandeiras e cartazes para sensibilizar deputados (Fotos: Portal Infonet)

As Centrais Sindicais em Sergipe continuam mobilizadas para derrubar o projeto de lei 4330/2004, que estabelece a terceirização de serviços recentemente aprovado pela Câmara dos Deputados. Ocorrendo toda a tramitação do projeto e transformado em lei, as Centrais Sindicais estão dispostas a arguir a constitucionalidade, com uma ação direta de inconstitucionalidade a ser ajuizada no Supremo Tribunal Federal (STS), segundo informou o presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Edival Góes.

Nesta quarta-feira, 22, os deputados federais devem votar as emendas, onde estão incluídas as questões mais polêmicas. No início da manhã, sindicalistas realizaram um ato público contra a terceirização. A concentração foi iniciada às 5h no aeroporto de Aracaju, onde os manifestantes exibiram bandeiras e cartazes com a foto dos deputados sergipanos que votaram a favor do projeto, considerando-os como “exterminadores de direitos”.

De Sergipe, apenas João Daniel (PT) e Jony Marcos (PRB) votaram contra e Valadares Filho (PSB) estava ausente à votação em decorrência do falecimento da avó, d. Caçula Valadares. A expectativa dos manifestantes era entregar um documento aos deputados federais que embarcariam para Brasília, mas o encontro não aconteceu. Apenas o deputado João Daniel (PT) teria embarcado às 4h45, segundo a presidente do Sindicato dos Bancários, Ivânia Pereira.

Ivânia Pereira: nova modalidade do trabalho escravo 

A ideia das centrais sindicais é tentar incluir emendas que garantam os direitos históricos dos trabalhar e até barrar a votação no Senado ou mesmo apelar para a presidente Dilma Rousseff vetar a lei. “Estaremos acompanhando de perto a tramitação final deste projeto e só podemos recorrer ao STF depois do projeto transformado em lei”, explica o presidente da CTB, acreditando que a mobilização da classe trabalhadora em todo o país conseguirá barrar a votação no Senado.

Na ótica da presidente do Sindicato dos Bancários, Ivânia Pereira, a terceirização se caracteriza como “a mais nova modalidade do trabalho escravo no Brasil”.

Por Cássia Santana 

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