Reunião discute problemas da saúde (Foto: Portal Infonet) |
Médicos de vários estados do Nordeste participaram na manhã desta sexta-feira, 28, da primeira reunião executiva da Federação dos Médicos (Fenam). Durante o vento, a classe discutirá a suspensão do atendimento aos planos de saúde por 15 dias, a partir do dia 4 de outubro.
O representante do Sindicato dos Médicos de Sergipe (Sindmed), José Menezes, será empossado hoje como presidente da Federação Nordestina dos Médicos (Fenomed). Segundo o presidente, será uma oportunidade de discutir melhor os pontos críticos da saúde pública. “A crise na saúde é nacional. Em Sergipe, os principais problemas são nas unidades de saúde e hospitais regionais que não funcionam, como consequência a superlotação no Huse”, afirma.
Equipes incompletas, falta de medicamentos e estrutura são os principais problemas apontados pelos médicos no Estado. Segundo José Menezes, os problemas levam os médicos a não se interessarem em trabalhar nas unidades de saúde da família. “Como as unidades não cumprem um trabalho completo acaba provocando um grande fluxo de pacientes do Huse, que é para atender somente casos mais graves”, explica José Menezes.
José Menezes é o novo presidente da Federação Nordestina dos Médicos |
Outro assunto discutido é a suspensão do atendimento dos planos de saúde. Segundo o Sindmed três unidades ficarão sem atendimento: Hapvida, Plamed e Geape, pois não apresentaram nenhuma proposta. Só os serviços de urgência e emergência funcionarão a partir do dia 4 de outubro. As consultas e procedimentos marcados não serão realizados.
Crise na saúde
Para o presidente da Federação Nacional dos Médicos (Fenam), Geraldo Ferreira, o objetivo da reunião executiva é discutir a realidade de cada estado para buscar melhorias na saúde pública. Ele alerta que a falta de profissionais, escala incompleta e falta de medicamentos é nacional.
“Hoje os estados do Rio Grande do Norte e Espírito Santo passam por uma crise muito grande na área da saúde. Não há um estado que serva de exemplo, todos estão passando por dificuldades, e como consequência a população sofre com a falta de atendimento de qualidade”, ressalta o presidente da Fenam.
Presidente da Fenam aponta os princiapais gargalos da saúde |
O presidente do Sindicato dos Médicos do Maranhão, Adolfo paraíso, afirma que no estado a situação é muito precária. O principal problema enfrentado hoje pelo Maranhão é a falta de medicamentos. “As unidades não oferecem suporte básico para os médicos trabalharem. A Fundação Getúlio Vargas elaborou um plano para os médicos e entregou aos gestores de cada estado, mas até o momento não foi implantado”, comenta Adolfo.
Em Alagoas, o presidente do Sindicato dos Médicos ficou detido durante 4h por causa da greve do instituto Médico legal (IML). Além disso, a polícia estava com vários mandados de prisão de médicos alegando ilegalidade da greve.
Por Adriana Freitas e Kátia Susanna
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