CRO-SE fiscaliza consultórios odontológicos no Centro

PAnfletos são distribuídos nas ruas do Centro (Fotos: Portal Infonet)

O Conselho Regional de Odontologia de Sergipe (CRO-SE) percorreu consultórios odontológicos do Centro da capital e encontrou propagandas irregulares de serviços odontológicos. O objetivo das fiscalizações foi combater a publicidade irregular de serviços odontológicos oferecidos a população. Somente nesta terça-feira,26, mais de 5 consultórios foram fiscalizados. A legislação não permite que preços e formas de pagamentos referentes a serviços clínico-odontológicos sejam divulgados de forma massiva. O CRO-SE segue um cronograma de fiscalizações que ocorrem toda semana.

De acordo com a presidente da Comissão de Fiscalização do Conselho Regional de Odontologia de Sergipe (CRO-SE), Carla Regina, durante a visita,  os profissionais foram orientados quanto às adequações. “Este trabalho de fiscalização já é feito. Toda semana nós percorremos os consultórios com a finalidade de orientar os profissionais quanto à importância de seguir as normas”, explica Carla.

Embora a presidente tivesse ressaltado que não houve notificações, somente orientações, o Portal Infonet flagrou uma distribuição de panfletos publicitários que não está de acordo com o novo Código de Ética Odontológica. Na propaganda, o profissional diz fazer um atendimento popular e destaca bandeiras de cartões de crédito. “Este tipo de publicidade está irregular. Por isso estamos percorrendo esses consultórios, para dar as orientações devidas”, conclui.

Consultórios foram fiscalizados esta manhã

O código

O novo Código de Ética Odontológica, que entrou em vigor em janeiro deste ano, proíbe qualquer iniciativa oferecendo serviços odontológicos com o objetivo de aliciar pacientes. Segundo Carla, o Código considera infração ética fazer publicidade e propaganda enganosa, abusiva, inclusive com expressões ou imagens de antes e depois. A Legislação, também, não permite que preços e formas de pagamentos referentes a serviços clínicos-odontológicos sejam divulgados.

Por Eliene Andrade