Nestor Piva: esposa culpa UPA por morte de idoso

Idoso caiu de uma maca na porta da UPA Nestor Piva (Foto: Wellington Barreto/Arquivo Portal Infonet)

A morte do idoso Laércio Vicente Gama, 71, virou caso de polícia. Ele teria sido vítima de uma queda na porta da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Nestor Piva [Zona Norte] na última quarta-feira, 27, e faleceu na sexta-feira, 29, no Hospital de Urgência de Sergipe (Huse).

A família do idoso acusa a UPA de negligência e já prestou queixa crime em Boletim de Ocorrência na Delegacia Plantonista, exigindo que a Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP) investigue o caso e identifique os responsáveis pela morte do idoso. “Prestei queixa porque a morte dele foi provocada pela queda”, explica a esposa dele, Maria Nascimento Gama, 73.

Segundo a esposa, após a queda, a vítima ficou um tempo na UPA Nestor Piva para estabilização e, posteriormente, teria sido transferida para o Huse, onde teria sido submetida a uma topografia que serviria para avaliar os efeitos da queda. Ela responsabiliza servidores da UPA Nestor Piva por negligência. “Ele caiu da maca quando ia entrando na ambulância, carregado pelo motorista da ambulância que não teve o cuidado necessário”, relata a esposa da vítima. “Ele caiu e bateu a cabeça no chão. Nem uma pessoa sã se salvaria com aquela queda”, comenta.

De acordo com a esposa, o idoso ficou internado na UPA por um período de aproximadamente um mês se recuperando de complicações de diabetes, teria recebido alta na quarta-feira, 27, e acabou caindo quando se preparava para retornar para casa.

Investigação

O diretor de atenção básica da Secretaria Municipal de Saúde, Raimundo Saturnino, informou que só tomou conhecimento das denúncias por meio do telefonema que recebeu da assessoria de comunicação a partir do questionamento feito pelo Portal Infonet. Ele garante que, ao ficar informado, adotou os primeiros procedimentos para investigar a ocorrência. “Já liguei para a responsável na UPA para fazer um levantamento completo para poder dar informação fidedigna”, disse. “Temos que investigar para depois tomar as medidas cabíveis”, ressaltou.

Por Cássia Santana