Registros foram entregues nesta tarde no CRM (Foto: Portal Infonet) |
Onze médicos cubanos tiveram nesta segunda-feira, 30, os registros liberados pelo Conselho Regional de Medicina de Sergipe (CRM/SE). Dos 12 médicos formados no exterior que participam do programa 'Mais Médicos', onze já podem começar a trabalhar no estado. Os profissionais receberam os registros provisórios na sede do CRM, que deu prazo de 15 dias para que os tutores que supervisionarão os médicos sejam apresentados. Uma médica ficou de fora por pendências nos documentos.
Para a representante do Ministério da Saúde em Sergipe, Rosana Reis, a entrega dos registros aos médicos do programa é o que importa no momento. Quanto aos tutores, a Rosana explica que medidas serão tomadas para que a situação seja resolvida. “A gente recebeu do CRM a avaliação do encaminhamento hoje, mas mais importante é a gente ter saído daqui com esse registro. É ele que define que a partir de amanhã, os profissionais que vieram para Sergipe podem fazer o atendimento clínico aos usuários do SUS Sergipe. Vamos conversar com o Ministério da Saúde sobre as condições dos 15 dias de validação do registro e em cima disso, vamos tomar as medidas cabíveis”, disse.
CRM
A representante do CRM, Tânia Andrade, confirmou que um dos profissionais, a sergipana Sandra Gláucia da Conceição, formada em Cuba, está coma documentação pendente e por isso não receberá o registro momentaneamente. “Tem um registro pendente por problemas documentais. Estamos no aguardo do parecer da nossa assessoria jurídica para poder responder à Advocacia Geral da União, que protocolou e entregou toda a documentação junto com a representante do município do Ministério da Saúde”, esclareceu.
Tutores
Tânia Andrade ressaltou ainda, que não foi informado ao CRM quem são os tutores que farão o acompanhamento dos profissionais vinculados ao programa. “O documento que foi entregue nesta tarde dá a esses médicos do programa Mais Médicos, o número sequencial. Mas há ainda duas pendências, que são a entrega da lista do tutor e dos supervisores, já que a Medida Provisória 621 no seu artigo 8º diz que o “aperfeiçoamento dos médicos participantes ocorrerá mediante oferta de curso de especialização por instituição pública de educação superior e envolverá atividades de ensino, pesquisa e extensão, que terá componente assistencial mediante integração ensino-serviço”. É um programa de educação que deve ter um tutor como responsável. Portanto, terão 15 dias para resolver a pendência. Se não apresentarem, a gente pode exigir medidas cabíveis”, garantiu.
Por Eliene Andrade
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