Médicos vão recorrer da decisão de ilegalidade da greve

A greve está mantida, segundo o Sindimed (Foto: Arquivo Infonet)

O Sindicato dos Médicos de Sergipe (Sindimed) pretende recorrer da liminar que decretou a ilegalidade da greve, assim que for notificado da decisão. Em greve desde o dia 16 de maio, os profissionais cobram o reajuste salarial e o pagamento igualitário por hora trabalhada entre a categoria.

O presidente do Sindimed, João Augusto Oliveira, não tomou como surpresa a decisão. “Não ficamos tão surpresos dessa ilegalidade, mas lamentamos porque o prefeito não cumpriu os prazos que deu. A data base era maio e a informação era que até o dia 31 ele se posicionar a respeito da nossa reivindicação, mas ele não cumpriu. Assim que formos notificados, vamos recorrer da decisão. Vamos deixar claro nosso protesto pelo não cumprimento dos prazos e que o prefeito tenha o respeito com os servidores da saúde e conceda o reajuste”, pede.

Em assembleia realizada na noite da terça-feira, 31 de maio, os médicos decidiram pela continuidade da greve e optaram pela realização de mais um ato que vai acontecer na quinta-feira, 2, às 7h30 em frente a Unidade de Pronto Atendimento Nestor Piva, zona norte.

Atendimentos

Ainda de acordo com João Augusto, apenas o atendimento de urgência e emergência está com um quantitativo de profissionais para atendimento. “O movimento seguiu o que rege a legislação que é ter um limite de 30% dos profissionais trabalhando, mas nós estamos com 50% de profissionais na urgência e emergência”. Com isso, cerca de 4 mil consultas diárias estão deixando de ser feitas. 

Prefeitura

A assessoria de comunicação da Secretaria de Planejamento do Município enviou nota sobre a questão. “Diante do quadro atual de crise no país e que tem afetado os municípios, a Prefeitura de Aracaju continua estudando possibilidades baseado no pleito dos servidores da saúde, para que assim, tenha condições de apresentar alguma proposta a categoria”.

Em entrevista ao Portal Infonet, o secretário de comunicação da Prefeitura, Carlos Batalha, afirmou que a classe paralisada sempre teve atenção especial da prefeitura.

Por Aisla Vasconcelos

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